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Estado de Minas

Receio com a China faz d�lar disparar


postado em 09/07/2015 10:37

S�o Paulo, 09 - O temor com a situa��o da China espalhou-se ontem (8) pelos mercados financeiros ao redor do mundo. Apesar dos esfor�os de Pequim para conter a derrocada dos pre�os das a��es, as bolsas chinesas j� ca�ram cerca de 30% nas �ltimas tr�s semanas, incluindo o preg�o de ontem, o que elevou a percep��o de que a economia do gigante asi�tico tem problemas. Os pre�os de v�rias commodities tamb�m foram afetados, com destaque para o min�rio de ferro negociado no mercado spot, que caiu 11,3% s� ontem.

A turbul�ncia chinesa teve reflexos diretos no mercado brasileiro, com o d�lar subindo 1,41% e fechando em R$ 3,2280 - maior valor desde 27 de mar�o - e a Bovespa fechando em queda de 1,07%, aos 51.781,74 pontos, n�vel mais baixo desde 31 de mar�o.

Nos Estados Unidos, as bolsas tamb�m registraram queda. Em Nova York, o �ndice Dow Jones caiu 1,47%, o S&P 500 caiu 1,67% e o Nasdaq cedeu 1,75%, sendo que o estresse trazido da �sia foi amplificado por problemas t�cnicos no preg�o viva-voz da Bolsa de Nova York (leia mais nesta p�gina). Na Europa, o clima era um pouco mais ameno ap�s a Gr�cia fazer um pedido formal de um novo pacote de ajuda, o que fez os �ndices europeus avan�arem. O CAC 40 de Paris subiu 0,75% e o DAX de Frankfurt teve alta de 0,66%.

Para o Instituto Internacional de Finan�as (IIF), formado pelos maiores bancos do mundo, o processo de corre��o de pre�os nas bolsas da China � �saud�vel�, sobretudo depois da forte e r�pida valoriza��o das a��es nos �ltimos meses, que teve pouca rela��o com fundamentos e expectativa de lucros das empresas. Mas pode provocar mais volatilidade no curto prazo e novas quedas nos pap�is s�o prov�veis.

Min�rio

No Brasil, a turbul�ncia chinesa tem atingido principalmente as a��es da Vale. Ontem (8), no rastro da queda da cota��o do min�rio, os pap�is ordin�rios (ON) da empresa fecharam em queda de 4,29%, enquanto os preferenciais (PNA) ca�ram 4,03%. No ano, as a��es ON acumulam retra��o de 20,19% e as PNA, de 22%.

Especialistas do setor apontam que a cota��o do min�rio de ferro dever� se manter em patamar deprimido no curto prazo, girando em torno de US$ 50 por tonelada. Com as grandes mineradoras tentando aumentar produ��o no momento em que a atividade econ�mica da China cresce a passos mais lentos, os pre�os n�o ter�o for�a para ir al�m de US$ 60 a tonelada em 2015. O pre�o da mat�ria-prima vem caindo desde o in�cio do ano passado.

O BTG Pactual afirmou, em relat�rio, que o pre�o do insumo entrou no �modo p�nico� ap�s a derrocada de ontem (8). Em sete dias, o pre�o do min�rio de ferro acumula perdas de mais de 25%, queda puxada pelo aumento das preocupa��es em torno da China.

O documento do BTG destaca a inefic�cia das medidas do governo chin�s para reanimar a economia e tamb�m um poss�vel corte de produ��o das sider�rgicas chinesas, trazendo impacto negativo para o min�rio no segundo semestre. Para os analistas do banco, a Vale segue vulner�vel no curto prazo. As informa��es s�o do jornal

O Estado de S. Paulo

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