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Estado de Minas

Desemprego levar� demanda a ficar dentro da capacidade da oferta, estima Sicredi


postado em 09/07/2015 13:01

S�o Paulo, 09 - A eleva��o do desemprego no Pa�s far� com que a demanda fique dentro da capacidade da oferta, na vis�o do economista Pedro Ramos, do Banco Cooperativo Sicredi, ao comentar a taxa de desemprego de 8,1% acumulada at� maio pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domic�lios (Pnad) Cont�nua, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estat�stica (IBGE).

Segundo Ramos, pela curta s�rie hist�rica dos dados e pela dificuldade de dessazonaliza��o das informa��es, a avalia��o da Pnad Continua ainda n�o � uma tarefa f�cil de se fazer. Mas d� para se ter uma ideia geral do que est� ocorrendo em n�vel nacional. Pela Pesquisa Mensal de Emprego (PME), tamb�m do IBGE, Ramos projeta para este ano uma taxa de desemprego de 7,4%. Em 2014, a taxa fora de 4,3%.

De acordo com ele, o n�vel (elevado) do desemprego � parte do ajuste macroecon�mico e trar�, mais � frente, ganhos de produtividade para a economia brasileira. Far� tamb�m com que o consumo se ajuste � oferta, disse.

Infla��o

Ao avaliar ainda a primeira pr�via do �ndice Geral de Pre�os - Mercado (IGP-M) de julho, de 0,65%, ante 0,47% no primeiro dec�ndio de junho, o economista do Sicredi disse que a acelera��o dos pre�os no come�o deste m�s surpreendeu pela eleva��o a um ritmo maior da infla��o agropecu�ria.

De acordo com Pedro Ramos, a combina��o de dois eventos - desvaloriza��o do real e valoriza��o dos pre�os dos produtos agropecu�rios - explica o fato de o IGP-M ter ficado acima da sua proje��o, de 0,49%. "S� o pre�o da soja subiu muito r�pido", disse, ao se referir � passagem do pre�o gr�o de uma queda de 1,07% no fim de junho para uma alta de 2,48% no come�o deste m�s.

"Essa press�o dos agropecu�rios deve continuar", explicou. Al�m disso, de acordo com o economista, h� ia infla��o de julho reflexos dos ajustes salariais, que normalmente se encerram em maio e junho. Para ele, houve alguns atrasos, o que estendeu a sazonalidade para julho.

De acordo com o economista do Sicredi, a press�o que se observa agora no atacado pode chegar na ponta do consumidor, ou no �ndice Nacional de Pre�os ao Consumidor Amplo (IPCA) - que mede a infla��o oficial -, em at� tr�s meses. Quando o choque vem de pre�os de produtos in natura, que s�o consumidos praticamente frescos (da colheita at� os supermercados levam no m�ximo tr�s a cinco dias) o repasse � r�pido. Mas os pre�os que mais est�o pressionando os IGPs s�o os gr�os, como a soja, por exemplo, que demoram mais para atravessar toda a cadeia at� chegar ao consumidor.

Juros

Ainda de acordo com Ramos, quando se olha para os modelos econom�tricos do Banco Central (BC) e para o Relat�rio Trimestral de Infla��o (RTI), o Sicredi acredita que a Selic poder� sofrer ainda mais duas altas de 0,50 ponto porcentual.

"Olhando o balan�o de riscos do BC, vemos que tem muito o que se fazer. A atividade est� fraca, mas olhando os modelos do BC, sugere-se mais duas aluas de 0,5 pp", disse.


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