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Estado de Minas

IBGE: total de pessoal ocupado na ind�stria est� 11,7% abaixo do pico hist�rico


postado em 17/07/2015 16:07

Rio, 17 - O total de pessoal ocupado na ind�stria em maio ficou 11,7% abaixo do pico hist�rico, registrado em julho de 2008. Trata-se do ponto mais baixo da s�rie hist�rica da pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estat�stica (IBGE). Em junho de 2009, quando havia influ�ncia da crise internacional, o porcentual era 7% menor de quando atingiu o n�vel m�ximo de pessoas empregadas.

A informa��o foi divulgada pelo economista Rodrigo Lobo, da coordena��o de ind�stria do IBGE. De acordo com ele, tamb�m preocupa a sequ�ncia de resultados negativos das vari�veis ligadas ao mercado de trabalho nas compara��es com o m�s imediatamente anterior. Em maio, o total de pessoal ocupado assalariado e o n�mero de horas pagas na ind�stria permaneceram em queda, sendo que o primeiro teve cinco resultados negativos consecutivos e o segundo apresentou a terceira taxa negativa.

Lobo explica que nas compara��es das s�ries livres de influ�ncias sazonais � comum que ocorram flutua��es, com altern�ncias de taxas positivas e negativas. "Uma sequ�ncia grande de taxas negativas em rela��o ao m�s anterior mostra uma intensifica��o mais evidente da perda do trabalho do setor industrial", afirmou.

Sob a �tica dos empres�rios, h� a necessidade de "demitir trabalhadores por conta de um cen�rio em que os n�veis de estoques de produ��o est�o ainda elevados e n�o est� ocorrendo demanda pelos produtos. "� preciso diminuir a quantidade produzida e demitir".

Em rela��o �s horas pagas, que retra�ram 1,3% em maio, h� indica��o, com as quedas consecutivas, de que o empres�rio precisa de menos trabalhadores para dar conta da produ��o dele. "� um sinalizador de que as demiss�es v�o se manter nos pr�ximos meses. Se isso permanece por um per�odo grande, vai valer mais a pena, em termos de custos, demitir uma parcela dos seus trabalhadores do que permanecer com eles pagando menos, por conta dos custos trabalhistas", disse o economista.

Ao mesmo tempo, o cen�rio atual � desfavor�vel, com taxas de juros crescendo e infla��o pressionando a renda dos brasileiros, o que faz com que haja menos demanda por produtos industriais. "Todos esses fatores levam o empresariado a uma deteriora��o das expectativas no que diz respeito � retomada da produ��o industrial, consequentemente, n�o h� atmosfera favor�vel para retomada da contrata��o", avalia Lobo.


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