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Estado de Minas

Emprego na ind�stria tem maior queda desde 2009


postado em 18/07/2015 09:19

Rio, 18 - O emprego na ind�stria voltou a recuar em maio, numa sequ�ncia de tr�s anos e oito meses de quedas na base de compara��o anual. A diminui��o do total de pessoal ocupado foi de 5,8% ante o mesmo m�s de 2014, a mais intensa desde fevereiro de 2009. Com isso, a quantidade de pessoas empregadas chegou ao ponto mais baixo da s�rie hist�rica da pesquisa realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estat�stica (IBGE), iniciada em dezembro de 2000.

A pesquisa mostra ainda que o total de pessoal ocupado na ind�stria em maio ficou 11,7% abaixo do pico hist�rico, registrado em julho de 2008. Em junho de 2009, quando havia influ�ncia da crise internacional, o porcentual era 7% menor de quando atingiu o n�vel m�ximo de pessoas empregadas.

O economista Rodrigo Lobo, da coordena��o da ind�stria do IBGE, destaca ainda que preocupa a sequ�ncia de resultados negativos das vari�veis ligadas ao mercado de trabalho nas compara��es com o m�s imediatamente anterior. Em maio, o total de pessoal ocupado assalariado e o n�mero de horas pagas permaneceram em queda, sendo que o primeiro teve cinco resultados negativos consecutivos e o segundo apresentou a terceira taxa negativa.

Lobo explica que nas compara��es das s�ries livres de influ�ncias sazonais � comum que ocorram flutua��es, com altern�ncias de taxas positivas e negativas. �Uma sequ�ncia grande de taxas negativas em rela��o ao m�s anterior mostra uma intensifica��o mais evidente da perda do trabalho do setor industrial.�

Empres�rios. Sob a �ptica dos empres�rios, h� a necessidade de demitir trabalhadores por conta de um cen�rio em que os n�veis de estoques de produ��o est�o ainda elevados e n�o est� ocorrendo demanda pelos produtos. �� preciso diminuir a quantidade produzida e demitir�, avalia.

Em rela��o �s horas pagas, que tiveram queda de 1,3% em maio ante abril, h� indica��o, com as quedas consecutivas, de que o empres�rio precisa de menos trabalhadores para dar conta da produ��o. �� um sinalizador de que as demiss�es v�o se manter nos pr�ximos meses. Se isso permanece por um per�odo grande, vai valer mais a pena, em termos de custos, demitir uma parcela dos seus trabalhadores do que permanecer com eles pagando menos, por conta dos custos trabalhistas�, disse.

Ao mesmo tempo, o cen�rio atual � desfavor�vel, com taxas de juros crescendo e infla��o pressionando a renda dos brasileiros, o que faz com que haja menos demanda por produtos industriais.

Na avalia��o do Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial (Iedi), os dados do emprego industrial refletem a gravidade da crise brasileira no setor. �A crise j� se arrasta por alguns anos e foi se intensificando (...). Tudo indica que esse processo n�o acabou�, diz an�lise divulgada pelo instituto.


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