Nova York, 21 - O escrit�rio The Rosen Law Firm, com sede em Nova York, pretende abrir uma a��o coletiva contra a Eletrobras nos Estados Unidos. A empresa � mais uma brasileira citada na Opera��o Lava Jato e tem pap�is negociados em Wall Street, de acordo com comunicado que convoca investidores que t�m pap�is da companhia a aderir ao processo. A informa��o foi publicada na edi��o de segunda-feira, 20, da Folha de S. Paulo.
�O Rosen Law est� preparando uma a��o de classe para recuperar as perdas sofridas pelos investidores da Eletrobras�, afirma o escrit�rio. �Se voc� comprou a��es da empresa, por favor visite nossa p�gina na internet�, destaca o texto.
O comunicado menciona que a Eletrobras adiou a entrega na Securities and Exchange Commission (SEC), que regula o mercado de capitais dos Estados Unidos, do formul�rio conhecido como "20-F", que re�ne as informa��es financeiras das companhias abertas, com os dados de 2014. Com isso, os American Depositary Receipts (ADRs) - recibos de a��es da companhia negociados na Bolsa de Valores de Nova York (NYSE) - ca�ram 8% no dia seguinte ao an�ncio.
A Eletrobras justificou que o atraso ocorreu por den�ncia relacionada � Opera��o Lava Jato. Segundo a estatal, o ex-presidente executivo da Camargo Corr�a teria afirmado, em depoimento, que um cons�rcio de empresas contratadas para montar a usina nuclear Angra 3 fez pagamentos ao presidente executivo da subsidi�ria Eletronuclear, o almirante Othon Luiz Pereira da Silva, que nega.
O Rosen Law chegou a entrar com uma a��o coletiva contra a Petrobras, em dezembro de 2014, tamb�m por conta das den�ncias da Lava Jato. O escrit�rio, por�m, ficou de fora da a��o consolidada, que acabou nas m�os do escrit�rio Pomerantz - representante o investidor l�der, o Universities Superannuation Scheme (USS), maior fundo de pens�o do Reino Unido.
A pr�tica do Rosen Law, de procurar investidores antes de entrar com a a��o, � comum nos EUA. Foi usada recentemente contra a Braskem. Logo ap�s as den�ncias feitas em uma dela��o, o escrit�rio Scott & Scott foi � procura de investidores dispostos a processar a empresa. As informa��es s�o do jornal
O Estado de S. Paulo.