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Estado de Minas

Desacelera��o generalizada deve fazer IPC-S encerrar julho em 0,50%, diz FGV


postado em 23/07/2015 10:49

S�o Paulo, 23 - A desacelera��o do �ndice de Pre�os ao Consumidor - Semanal (IPC-S) veio em linha com o esperado pelo coordenador do indicador, Paulo Picchetti, e corrobora a perspectiva de que a taxa recue ainda mais na pr�xima leitura. "H� uma tend�ncia de desacelera��o generalizada e isso deve fazer o IPC-S encerrar julho em 0,50%. A proje��o est� mantida", afirmou nesta quinta-feira, 23, ao comentar o resultado da terceira quadrissemana do m�s, quando o indicador desacelerou para 0,61%, ante 0,72% na leitura anterior, conforme divulgou a Funda��o Getulio Vargas (FGV).

Picchetti destaca que o movimento de arrefecimento nas taxas do IPC-S � uma boa not�cia, mas "em termos relativos", pois � preciso considerar o fato de julho normalmente ser o m�s de menor infla��o no ano, havendo, em alguns casos, inclusive defla��o. "Em termos absolutos, o n�vel de infla��o atual n�o � confort�vel", afirmou. O mesmo vale para o recuo no coeficiente de difus�o, que passou de 77,65% na segundo leitura de julho para 73,82% na terceira quadrissemana do m�s.

Segundo o coordenador do IPC-S, as frutas, que vinham pressionando a infla��o, apresentaram desacelera��o generalizada e contribu�ram para a desacelera��o do IPC-S. O mesmo ocorreu com hortali�as e legumes. "Temos recuos importantes, como em cebola e batata. A �nica e grande exce��o � o tomate, que, na ponta, volta a mostrar varia��o positiva", disse. Entre a segunda e a terceira quadrissemana de julho, o tomate abrandou o movimento de defla��o, passando de queda de 16,76% para retra��o de 10,61%. Energia el�trica � o outro item que, segundo Picchetti, deve pressionar as pr�ximas leituras do IPC-S.

"Do outro lado, anulando esses efeitos de alta, est�o taxa de �gua e esgoto e jogo lot�rico", pontuou. De acordo com o coordenador do �ndice, os efeitos dos reajustes nos jogos de azar deve se dissipar completamente at� o fim do m�s. "Na ponta (�ltima leitura), a varia��o j� est� em zero", revelou.

Com reflexos mais claros dos ajustes fiscal e monet�rio, o segundo semestre representar� um momento mais favor�vel para a infla��o, estima. "Principalmente em servi�os, que vem pressionando muito e, agora, est� come�ando a observar uma desacelera��o mais significativa", afirmou, ressaltando a deteriora��o do mercado de trabalho, com aumento do desemprego e encolhimento da renda real. Al�m disso, os pre�os de produtos industrializados tamb�m devem arrefecer, porque s�o sens�veis ao n�vel de atividade e �s condi��es de financiamento, pontuou Picchetti.


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