Com o an�ncio do corte da meta de super�vit prim�rio do setor p�blico para 2015, de 1,1% do PIB para apenas 0,15%, a discuss�o em torno do rating soberano e da manuten��o do grau do investimento do Brasil volta ao foco dos mercados.
A miss�o regular da ag�ncia de classifica��o de risco Moody's estava no Brasil na semana passada e teve uma s�rie de reuni�es com a equipe econ�mica do governo. A decis�o sobre o rating soberano do Pa�s deve ser anunciada nos pr�ximos dias. Para a Moody's, o Brasil tem rating Baa2, com perspectiva negativa. A nota representa dois degraus acima do grau especulativo.
Em um coment�rio divulgado hoje, a Fitch afirmou que a revis�o das metas de super�vit prim�rio anunciada ontem pelo governo ressalta as dificuldades da consolida��o fiscal e que a nova meta est� abaixo do que havia sido presumido no cen�rio base de abril, quando fez a �ltima revis�o da nota do Pa�s. Para a Fitch, o rating do Brasil � BBB, com perspectiva negativa, tamb�m dois degraus acima do n�vel especulativo.
No in�cio de 2014, a ag�ncia Standard & Poor's rebaixou o Brasil para BBB-, e alterou a perspectiva de negativa para est�vel. Em mar�o deste ano, a S&P manteve a nota e a perspectiva do Pa�s, dizendo ter expectativa que o ajuste fiscal tenha apoio da presidente Dilma Rousseff e do Congresso Nacional. Das tr�s principais ag�ncias, a nota da S&P para o Pa�s � a mais baixa, apenas um degrau acima do n�vel especulativo.