O governo brasileiro precisa continuar, sem interrup��o, com o esfor�o para melhorar as contas fiscais do pa�s, mesmo com ado��o de novas metas, afirma o Fundo Monet�rio Internacional (FMI), ao avaliar as mudan�as anunciadas na quarta-feira, que incluem a redu��o da meta de super�vit prim�rio em 2015 de 1,1% para 0,15% do Produto Interno Bruto (PIB).
O governo do Brasil tem que continuar buscando a restaura��o da sustentabilidade fiscal e a redu��o do d�ficit p�blico, afirmou nesta quinta-feira, o porta-voz do FMI, Gerry Rice, em uma entrevista a jornalistas em Washington. "Os esfor�os precisam continuar sem interrup��o, mesmo com as metas revisadas."
A avalia��o do FMI � que a redu��o da meta fiscal anunciada na quarta-feira pela equipe econ�mica precisa ser entendida no contexto de uma recess�o no Brasil que acabou sendo pior do que o esperado. "A meta original foi formulada na expectativa de uma desacelera��o mais suave", disse Rice. No come�o do m�s, o pr�prio FMI reduziu a previs�o de crescimento do PIB do Brasil, de contra��o de 1% em 2015 prevista em abril para queda de 1,5% - um dos piores desempenhos entre as maiores economia emergentes do mundo.
Com a piora da atividade, as receitas com tributos no Brasil foram afetadas, o que, destacou o porta-voz do FMI, tornou o alcance da meta original "muito dif�cil". Por isso, a avalia��o do Fundo � que o governo buscou uma meta mais realista.
"O governo brasileiro tem demonstrado comprometimento com a estrat�gia de ajuste macroecon�mico", afirmou Rice hoje, citando que a equipe econ�mica vem tomando medidas espec�ficas para melhorar as contas p�blicas, como reduzir desequil�brios e subs�dios.