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Estado de Minas

Aumento de pre�os afeta or�amento e faz consumidor esperar mais infla��o, diz FGV

Mais cedo, a FGV informou que a mediana da infla��o esperada pelos consumidores nos pr�ximos 12 meses ficou em 9,7% em julho


postado em 23/07/2015 17:37 / atualizado em 23/07/2015 18:11

No in�cio, o consumidor via com preocupa��o a conta do restaurante, em seguida, ficou de olho nos pre�os no supermercado - a cebola tem sido um destaque desde o come�o do ano -, at� que tomou um susto com os reajustes na conta de luz. Agora, os aumentos que v�m se acumulando desde o in�cio do ano est�o se materializando nos or�amentos dom�sticos e, por isso, os consumidores seguem apostando em alta da infla��o.

"Agora, al�m de estar sentindo os aumentos no dia a dia, o consumidor est� sentindo que o or�amento n�o est� dando conta", afirma o economista Pedro Costa Ferreira, pesquisador do Instituto Brasileiro de Economia da Funda��o Getulio Vargas (Ibre/FGV), para explicar porque as expectativas de infla��o seguem subindo entre os consumidores.


Mais cedo, a FGV informou que a mediana da infla��o esperada pelos consumidores nos pr�ximos 12 meses ficou em 9,7% em julho, conforme o Indicador de Expectativas Inflacion�rias dos Consumidores. Foi a quinta alta seguida, renovando recordes de m�xima da s�rie hist�rica, iniciada em setembro de 2005. Do in�cio do ano para c�, j� foram 2,5 pontos porcentuais de aumento.

Para Ferreira, a tend�ncia � que as expectativas continuem subindo. O pesquisador destacou que, para formar suas expectativas, o consumidor costuma levar mais em conta o momento atual; por isso, a infla��o passada tende a realimentar as expectativas. Al�m disso, as expectativas do consumidor tendem sempre a serem mais pessimistas do que as do mercado.

Ferreira destacou ainda o car�ter disseminado da infla��o. Segundo o Indicador de Expectativas Inflacion�rias dos Consumidores, apenas 1% dos brasileiros acredita que a infla��o ficar� no centro da meta (4,5%) nos pr�ximos 12 meses.

A dissemina��o explica-se, de acordo com Ferreira, porque h� eleva��es de pre�os que atingem todas as faixas de renda e h�bitos de consumo. A alta na al�quota da Cide, que tributa combust�veis, afeta quem tem carro. Os sal�es de beleza viram a margem cair com a alta na conta de luz, enquanto seus clientes passaram a pagar mais pelos servi�os. J� os mais pobres sentem mais os reajustes dos alimentos.


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