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Estado de Minas

Mercados t�m rea��o ruim a mudan�a na meta fiscal e d�lar vai a R$ 3,291


postado em 24/07/2015 07:37

S�o Paulo, 24 - O mercado financeiro reagiu na quinta-feira, 23, com nervosismo �s mudan�as na meta fiscal anunciadas pelo governo na quarta-feira. O d�lar fechou em alta de 1,98%, a R$ 3,291, a cota��o mais elevada desde 19 de mar�o. A bolsa tamb�m sofreu. O Ibovespa - principal term�metro do mercado acion�rio - recuou 2,18%, aos 49.806,62 pontos, menor n�vel desde 16 de mar�o.

Na avalia��o dos agentes econ�micos, a mudan�a no cen�rio fiscal fez subir o risco de a economia brasileira ser rebaixada pelas ag�ncias de classifica��o de risco. Na quarta-feira, a equipe econ�mica reduziu a meta de super�vit prim�rio deste ano de R$ 66,3 bilh�es (1,13% do PIB) para R$ 8,74 bilh�es (0,15% do PIB). Al�m da economia menor, o governo passou a permitir um abatimento de R$ 26,4 bilh�es se houver frustra��o de receitas, o que permite ao governo fechar o ano com um d�ficit prim�rio de at� R$ 17,7 bilh�es. O super�vit dos pr�ximos anos tamb�m foi reduzido. A meta de 2%, prevista inicialmente para 2016, s� dever� ser cumprida em 2018.

"A possibilidade de abatimento da meta, que pode levar a um n�mero negativo em 2015, foi mal recebida", afirma Silvio Campos Neto, economista da consultoria Tend�ncias. "O resultado ruim do fiscal em 2015 todo mundo j� esperava. Mas 2016 e 2017 com cortes, isso pegou mal", diz Jos� Faria J�nior, diretor da Consultoria Wagner Investimentos.

A piora da percep��o da quest�o fiscal se soma a um momento de forte turbul�ncia no cen�rio interno e externo. Internamente, a recess�o da economia brasileira tem se mostrado mais forte do que o previsto e, na pol�tica, o governo lida com os desdobramentos da Opera��o Lava Jato e tem dificuldade para negociar com o Congresso. No cen�rio externo, o Fed (Federal Reserve, o banco central americano) deu sinais mais claros de que deve promover uma alta dos juros em 2015, o que favorece a desvaloriza��o do real.

Risco

Esse quadro fez aumentar o risco de a Moody�s - que esteve recentemente no Pa�s - reduzir a nota do Brasil em um degrau, mas com vi�s negativo. Ou seja, o Pa�s continuaria como grau de investimento, mas muito perto de perder esse selo.

"Antes, a expectativa mais consensual era a de que haveria o rebaixamento pela Moody's, mas com uma perspectiva est�vel. Mas, diante dos fatos recentes, o risco maior � de o rebaixamento vir acompanhado de uma perspectiva negativa", diz Campos Neto, da Tend�ncias.

Em relat�rio, o economista-chefe do banco UBS, Guilherme Loureiro, afirmou que, embora as novas meta sejam mais realistas, elas s�o muito baixas para sinalizar uma melhora nas contas p�blicas.

"As novas metas n�o s�o suficientes para estabilizar a d�vida p�blica no Brasil at� 2018. As ag�ncias de rating t�m dado o benef�cio da d�vida ao governo, contanto que a gente continuasse a ver progressos no aperto fiscal e desde que as din�micas de d�vida se estabilizassem ap�s a piora em 2015/2016", diz o texto. O UBS diz que a probabilidade de a d�vida bruta superar 70% do PIB � alta e lembra que esse tem sido um patamar importante na avalia��o da Moody's. As informa��es s�o do jornal

O Estado de S. Paulo.


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