Awazu diz que Pa�s trabalha para enfrentar oscila��es nos fluxos de capitais

Bras�lia, 24 - O diretor de Pol�tica Econ�mica, Luiz Awazu Pereira da Silva, salientou durante semin�rio no Rio que a condu��o da pol�tica econ�mica, especialmente em economias de mercado emergentes, sempre teve que enfrentar os desafios colocados pelo comportamento dos fluxos de capitais. Em especial, de acordo com ele, em per�odos de excesso de liquidez ou de revers�es abruptas. O livro texto, segundo Awazu, recomenda continuar a navega��o por esses per�odos de mudan�as de humor de forma bem estabelecida. "Isso � o que n�s temos feito no Brasil", garantiu.

Em primeiro lugar, conforme o diretor, o Brasil vem trabalhando por meio do refor�o de um quadro bem testado, o do trip� macroecon�mico. Esse trip� consiste em manter um regime de taxa de c�mbio flex�vel; garantir uma posi��o fiscal s�lida, que gera n�veis sustent�veis de endividamento; e manter baixa e est�vel a infla��o.

Em segundo, prosseguiu Awazu, est� o trabalho de evitar a transmiss�o da instabilidade financeira externa nos mercados financeiros dom�sticos. Para isso, segundo ele, � preciso manter um sistema financeiro s�lido em termos de capital, provis�es, liquidez e regulamentos. Ele citou tamb�m o papel da supervis�o capaz de obter informa��es relevantes para detectar vulnerabilidades.

Em terceiro lugar, o diretor mencionou a possibilidade de confrontar qualquer aumento do risco sist�mico financeiro por meio de instrumentos macroprudenciais.

Em quarto, manter o c�mbio flutuante como uma primeira linha de defesa da economia, mas com a busca de diminuir a volatilidade excessiva que pode afetar a estabilidade financeira.

Em quinto lugar, Awazu citou a manuten��o da estabilidade macroecon�mica e financeira como necess�ria, mas salientou que trabalhar para o crescimento atrav�s de reformas estruturais � fundamental. "Isso n�o apenas refor�a os riscos de solv�ncia e fundamentos, mas tamb�m permite mais margem de manobra para a melhoria social, que, por sua vez, obviamente, afeta positivamente a estabilidade das institui��es e do bem-estar social", considerou.

Ele resumiu essas atua��es como algumas "boas e testadas" pol�ticas e regras para enfrentar a volatilidade do fluxo de capitais e para construir a estabilidade macrofinanceira.