(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

Awazu avalia que fluxo de capitais para o Brasil permanece forte


postado em 24/07/2015 12:01

Bras�lia, 24 - O diretor de Pol�tica Econ�mica, Luiz Awazu Pereira da Silva, defendeu nesta sexta-feira, 24, em semin�rio no Rio de Janeiro que os fluxos de capitais para o Brasil permaneceram fortes, refletindo os fortes fundamentos da economia. Ele citou dados da nota do setor externo divulgados esta semana pelo BC. Disse que o investimento direto no pa�s subiu para US$ 81,9 bilh�es nos �ltimos 12 meses at� junho, o equivalente a 3,8% do Produto Interno Bruto (PIB), volume que financia a maior parte do d�ficit em conta corrente.

Por sua vez, continuou Awazu, a carteira de investimentos l�quidos atingiu US$ 36 bilh�es. "Os balan�os de pagamentos s�o fundamentais para a formula��o de pol�ticas", disse. Ele salientou que, no Brasil, h� produ��o regular de estat�sticas do balan�o de pagamentos desde 1947, com uma parceria entre o Banco do Brasil e a Funda��o Getulio Vargas (FGV). Em 1951, lembrou, o Sumoc, que era a autoridade monet�ria da �poca, assumiu a responsabilidade de gerar essas estat�sticas. No semin�rio, ele lembrou ainda que esses dados passaram por uma reformula��o de metodologia em abril passado.

"Nosso sistema de informa��es sobre as transa��es internacionais permite gerar uma ampla gama de informa��es em tempo h�bil, inclusive para os fluxos de capital, muito �til para o processo de decis�o pol�tica", comentou.

Programa de swap

Ele citou ainda o programa de swaps cambiais, que teve in�cio em agosto de 2013 e se encerrou em mar�o passado. Desde ent�o, o BC vem apenas fazendo rolagem dos vencimentos e diminuindo, aos poucos, o volume desses contratos no mercado. Awazu lembrou tamb�m que, para oferecer leil�es de swap di�rios, o Pa�s contava com mais de US$ 370 bilh�es de reservas internacionais.

Na avalia��o do diretor, o programa foi "bem sucedido" em preservar a estabilidade financeira e proporcionar hedge cambial aos agentes privados. O programa, segundo ele, tamb�m foi importante para aumentar a previsibilidade e confian�a na economia brasileira durante o per�odo de "tapering tantrum". "Hoje em dia, num mundo financeiramente integrado, a import�ncia das estat�sticas do balan�o de pagamentos tornou-se ainda maior. No entanto, os crescentes fluxos internacionais e interconex�es entre empresas fazem as fronteiras dos pa�ses ficarem menos distintas", observou.

Awazu disse ainda que a crise financeira global destacou a necessidade de conjuntos de dados mais amplos para os formuladores pol�ticos e supervisores para avaliar melhor a evolu��o da economia e agir de forma adequada e oportuna. "Mais do que nunca, � importante obter informa��es precisas, no consolidado, abrangentes e oportunas." Portanto, segundo ele, as demandas t�m se intensificado. "A tarefa n�o � simples. Por exemplo, uma quest�o � como ter acesso aos dados fora da sua pr�pria jurisdi��o. Outra preocupa��o � evitar custos de conformidade excessivos", comparou.


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)