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Estado de Minas

D�lar fecha na maior cota��o desde 2003


postado em 25/07/2015 09:37

S�o Paulo, 25 - O mercado voltou a reagir negativamente ontem (24) �s mudan�as na meta de super�vit prim�rio anunciadas pelo governo na quarta-feira. O d�lar teve forte alta, de 1,76%, e fechou em R$ 3,349, a cota��o mais alta desde 31 de mar�o de 2003, no in�cio do governo Lula. A Bovespa, por sua vez, recuou 1,13%, e acumulou uma perda de 5,91%.

Ontem, os investidores ainda se mostravam preocupados com a possibilidade de o Brasil, em fun��o das dificuldades na �rea fiscal, perder o grau de investimento concedido pelas ag�ncias de classifica��o de risco. Nem alguns coment�rios do ministro do Planejamento, Nelson Barbosa, durante a tarde, foram capazes de amenizar a forte press�o sobre o c�mbio, que operou em alta durante todo o dia e chegou a bater em R$ 3,357. Em tr�s dias de altas consecutivas, a moeda americana avan�ou 5,71% em rela��o ao real.

Desde cedo, investidores que atuam no c�mbio brasileiro - em especial, estrangeiros - deram continuidade � busca de d�lares iniciada na quarta-feira. Para esses investidores, ao reduzir as metas fiscais de 2015, 2016 e 2017, o governo passou uma mensagem de fraqueza para promover o ajuste e elevou a percep��o de que o Pa�s pode, de fato, ser rebaixado pelas principais ag�ncias de classifica��o de risco. A meta fiscal deste ano foi de 1,1% do PIB para 0,15%; a de 2016, de 2,0% para 0,3%; e a de 2017, de 2,0% para 1,3%.

N�o bastasse a press�o interna, o d�lar tamb�m subia no exterior ante v�rias divisas de pa�ses emergentes e exportadores de commodities, ap�s a China divulgar mais um indicador econ�mico fraco - o �ndice de gerentes de compras (PMI) da ind�stria, que caiu aos 48,2 na pr�via de julho, ante 49,4 em junho.

� tarde, Nelson Barbosa, at� tentou acalmar os �nimos, ao dizer, ap�s participa��o em evento em S�o Paulo, que � �cedo para dizer se a varia��o do c�mbio vai ser permanente�. Al�m disso, segundo ele, �na medida em que explicarmos as a��es fiscais, o impacto no c�mbio tende a ser absorvido�.

N�o foi o caso ontem. O d�lar subiu mesmo ap�s os coment�rios, com investidores se protegendo no d�lar antes do fim de semana e da agenda pesada da semana que vem, que inclui decis�o sobre juros no Brasil e nos EUA, uma s�rie de dados econ�micos da economia brasileira e a determina��o da Ptax de fim de m�s, taxa usada como refer�ncia em diversos contratos.

Turismo

. Nas casas de c�mbio, para o consumidor, o d�lar turismo voltou a bater a marca dos R$ 3,50. J� a moeda no cart�o pr�-pago, com maior incid�ncia de imposto, ultrapassava R$ 3,70. Na corretora Cota��o, o d�lar em esp�cie era vendido a R$ 3,55, e no pr�-pago, a R$ 3,74. Na Confidence C�mbio, a moeda americana sa�a a R$ 3,56, e no cart�o, a R$ 3,73. As informa��es s�o do jornal

O Estado de S. Paulo.


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