A Associa��o Brasileira de Supermercados (Abras) iniciou 2015 com uma proje��o de alta de 2% das vendas para o ano. Depois revisou a estimativa para 1% e agora espera uma expans�o de 0,5%. "Temos a previs�o de fechar o ano com um crescimento no m�nimo est�vel ante o ano anterior", disse Jo�o Sanzovo Neto, vice-presidente da associa��o.
Segundo ele, esse crescimento est�vel no ano � positivo, j� que outros setores da economia apresentam resultados negativos, como a ind�stria automobil�stica. At� o m�s de junho, as vendas reais do setor supermercadista est�o est�veis, j� em valores nominais houve expans�o de 8,06%.
De acordo com Sanzovo, as vendas est�o mantidas no atual cen�rio pol�tico e econ�mico conturbado no Brasil por uma mudan�a nas op��es do consumidor, que agora deixa de fazer alimenta��o "fora do lar" e consome mais na pr�pria resid�ncia, elevando, assim, as compras no supermercado. "Ao mesmo tempo, o consumidor restringe as compras de vestu�rio, por exemplo, e faz algumas compras a mais no supermercado para se sentir mais feliz", disse o vice-presidente da Abras, que acrescentou: "H� uma transfer�ncia da receita de outras categorias para supermercados."
Essa avalia��o � restrita, segundo Sanzovo, aos supermercados de bens de primeira necessidade e aliment�cios, retirando assim os estabelecimentos que possuem tamb�m a comercializa��o de itens de linha branca e m�veis.
No que se refere �s vendas no m�s de junho, que recuaram 3,04% em termos reais na compara��o com o mesmo per�odo do ano passado, o vice-presidente destacou que o impacto veio do aumento do desemprego e da infla��o.
Contrata��es
O segundo semestre do ano � tradicionalmente melhor para o setor supermercadista, devido a ocorr�ncias das festas de Natal e Ano Novo. Diante desta sazonalidade positiva, a Abras espera contrata��es na segunda metade do ano, n�o havendo assim a expectativa de demiss�es no setor.
O vice-presidente da Abras, Jo�o Sanzovo Neto, tamb�m declarou que os investimentos est�o mantidos pelos supermercadistas. "Investimentos est�o mantidos, com projetos de inaugura��o de novas lojas e reformas e expans�es tamb�m. O setor n�o est� perdendo faturamento at� agora e est� se mantendo", disse.