O �ndice de custo do emprego dos Estados Unidos cresceu no ritmo mais lento em quase tr�s d�cadas no segundo trimestre, um sinal de que o crescimento nos sal�rios continua fraco no pa�s. O resultado pode pesar na decis�o do Federal Reserve, o banco central norte-americano, de elevar os juros mais adiante. O �ndice de custo do emprego avan�ou 0,2% no segundo trimestre ante o primeiro, ap�s ajustes sazonais, informou nesta sexta-feira o Departamento do Trabalho. O avan�o trimestral � o mais fraco desde o in�cio da s�rie hist�rica desse dado, em 1982. Economistas ouvidos pelo Wall Street Journal previam alta de 0,6%.
Os ganhos e sal�rios dos funcion�rios do setor privado, que refletem mais de dois ter�os dos custos dos empregados, subiram 0,2% entre abril e junho. Os benef�cios avan�aram 0,1% na mesma compara��o. O restante dos ganhos foi fruto dos custos mais altos relativos aos funcion�rios do setor p�blico. As compensa��es para os trabalhadores do setor privado ficaram est�veis no segundo trimestre - foi a primeira vez na s�rie hist�rica que esse item n�o avan�ou.
Num corte temporal mais amplo, os ganhos e benef�cios est�o crescendo modestamente. As compensa��es totais avan�aram 2,0% no segundo trimestre, na compara��o anual - o ritmo � mais lento que a alta de 2,6% no ano do trimestre anterior.
O Fed acompanha os dados de crescimento nos sal�rios, conforme se aproxima o momento de uma alta de juros nos EUA. Uma acelera��o nesse crescimento sinalizaria que o mercado de trabalho finalmente est� perto de um quadro saud�vel, seis anos ap�s uma recess�o, e poderia levar o Fed a agir mais r�pido para apertar a pol�tica monet�ria. Mas a desacelera��o observada sugere que permanece havendo ociosidade no mercado de trabalho, o que pode impulsionar a ideia de que os dirigentes devem esperar mais para cortar os juros.