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Estado de Minas

Moody's diz que mudan�a cambial na China � positiva para o cr�dito


postado em 14/08/2015 10:01

S�o Paulo, 14 - A mudan�a no mecanismo para determinar a cota��o do yuan ante o d�lar � um evento positivo para o cr�dito porque vai ampliar a flexibilidade da moeda da China e dar sustenta��o aos esfor�os de Pequim em liberalizar sua conta de capital, segundo relat�rio da Moody's.

No come�o da semana, o Banco do Povo da China (PBoC, o BC chin�s) anunciou que come�aria a estabelecer a taxa de paridade entre o yuan e o d�lar com base no fechamento da taxa de c�mbio do dia anterior.

Para a Moody's, a principal implica��o de cr�dito dessa mudan�a na pol�tica cambial � de que ela contribui no avan�o para a liberaliza��o da conta de capital.

Por outro lado, a forte desvaloriza��o do yuan que se seguiu � altera��o no regime cambial n�o tem implica��es de cr�dito percept�veis porque n�o impulsionar� significativamente o crescimento das exporta��es, diz a ag�ncia de classifica��o de risco. Al�m disso, a forte posi��o de reservas internacionais da China limita qualquer impacto negativo no cr�dito oriundo de volatilidade nos mercados.

No relat�rio, a Moody's avalia que a iniciativa da China representa um progresso em rela��o � preocupa��o expressa pelo Fundo Monet�rio Internacional (FMI) sobre se deve ou n�o incluir o yuan numa cesta de moedas usada para determinar a taxa dos "Direitos Especiais de Saque" (SDR, na sigla em ingl�s). Atualmente, quatro moedas - d�lar, euro, libra esterlina e iene - s�o usadas para o c�lculo do SDR.

O yuan teve desvaloriza��o de cerca de 3,5% frente ao d�lar nos dois dias que se seguiram � mudan�a no regime cambial chin�s. A Moody's prev� que dever� haver uma press�o adicional de baixa na moeda chinesa este ano, mas acredita que uma forte deprecia��o � improv�vel.

De acordo com a ag�ncia, os fatores que ajudam a sustentar a taxa de c�mbio na China incluem o grande super�vit em conta corrente do pa�s e as reservas externas, estimadas em US$ 3,7 trilh�es. Al�m disso, os ativos internacionais l�quidos do gigante asi�tico s�o equivalentes a 17% do Produto Interno Bruto (PIB) e lhe permitem suportar um certo n�vel de volatilidade cambial.

Na opini�o da Moody's, a desvaloriza��o do yuan, que veio ap�s as exporta��es chinesas mostrarem queda anual de 8,3% em julho, n�o � suficientemente grande para impulsionar a competitividade de Pequim em rela��o aos parceiros e rivais comerciais. Desta forma, a ag�ncia deduz que a volta de uma expans�o mais forte e sustentada das exporta��es dever� depender mais de uma recupera��o mais robusta da demanda de pa�ses desenvolvidos do que da taxa de c�mbio.


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