O Banco do Brasil anunciou nesta quarta-feira, 19, que antecipar� a fornecedores da cadeia automotiva R$ 3,1 bilh�es at� o final deste ano no �mbito do protocolo firmado com o segmento e que contempla 26 empresas. Al�m disso, a institui��o anunciou ainda que, a partir da amplia��o de acordos do g�nero, pretende alcan�ar 500 empresas com desembolso de aproximadamente R$ 9 bilh�es de diversos setores produtivos como cooperativas, incorporadoras e grandes empresas exportadoras.
No setor automotivo, o protocolo conta com o empenho da Associa��o Nacional dos Fabricantes de Ve�culos Automotores (Anfavea), da Federa��o Nacional da Distribui��o de Ve�culos Automotores (Fenabrave) e do Sindicato Nacional da Ind�stria de Componentes para Ve�culos Automotores (Sindipe�as) na intermedia��o de acordos de coopera��o financeira e comercial entre o BB e associadas. Segundo o banco, o risco de cr�dito dessas opera��es de antecipa��o de recursos s�o reduzidos por meio de compromissos assumidos pelas empresas �ncoras, permitindo que as condi��es e taxas para empresas do in�cio da cadeia produtiva tenham vantagens semelhantes.
O BB anunciou ainda que vai lan�ar um modelo de relacionamento com revendas de m�quinas, equipamentos agr�colas e caminh�es. Com apoio da Anfavea e da Fenabrave, a meta do BB � cadastrar at� o final deste ano mais de mil revendas. No piloto, o prazo de libera��o de financiamentos reduziu de 67 para 14 dias.
Caixa
Na ter�a-feira,, a Caixa Econ�mica Federal tamb�m firmou conv�nio com a Anfavea, o Sindipe�as e a Fenabrave para apoiar o setor automotivo. A expectativa do banco � liberar aproximadamente R$ 5 bilh�es at� o fim de 2015 em linhas de capital de giro e de investimento com juros mais baixos e prazos maiores �s empresas do segmento.
Novamente, o governo recorre aos bancos p�blicos para impulsionar a economia. Desta vez, por�m, a oferta est� centrada nos fabricantes, ou seja, na cadeia produtiva, e n�o nos consumidores. Ap�s o excesso de oferta em 2010, alguns bancos passaram a restringir a libera��o de recursos para a compra de ve�culos em meio ao estrago que as linhas sem entrada e de 90 meses geraram nos calotes. As condi��es hoje s�o muito mais rigorosas, incluindo maior entrada e menor prazo.
Ao final de junho, o BB somava carteira de cr�dito a ve�culos (pessoa f�sica) de R$ 31,9 bilh�es, cifra 1,3% menor ante mar�o e 3,9% inferior na compara��o anual. O banco que mais tem restringido o cr�dito para a compra de ve�culos � o Ita�. A institui��o, que chegou a ter uma carteira de R$ 60 bilh�es no passado, encerrou junho com montante de R$ 23,8 bilh�es, volume 9,7% menor ante mar�o e recuo de 30,2% em um ano.
No Bradesco, as quedas foram de 3,3% e 8,2%, respectivamente, para R$ 23,2 bilh�es. Apesar disso, firmou, em julho �ltimo, acordo com a FCA Fiat Chrysler Autom�veis Brasil (FCA Brasil) e o banco Fidis para ter exclusividade em financiamentos de marcas da fabricante e espera ter uma carteira de R$ 2 bilh�es em dois anos. A institui��o vai dar cr�dito para vendas das marcas Jeep, Chrysler, Dodge e RAM por dez anos.
O Santander acompanha seus pares privados e reduziu sua carteira de cr�dito a ve�culos em 4,1% em doze meses, e de 3,2% no segundo trimestre ante o primeiro, para R$ 32,039 bilh�es.