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Estado de Minas

Anfavea: acordo com BB e Caixa mostra import�ncia da cadeia automotiva


postado em 19/08/2015 12:19

S�o Paulo, 19 - O presidente da Associa��o Nacional dos Fabricantes de Ve�culos Automotores (Anfavea), Luiz Moan, afirmou que as medidas do pacote de apoio financeiro do Banco do Brasil ao setor automotivo est�o em linha com as diretrizes do ajuste fiscal realizado pelo governo. "Entendemos como extremamente necess�rio o ajuste macroecon�mico, como fundamental", afirmou, durante an�ncio conjunto com o Banco do Brasil de um pacote de R$ 3,1 bilh�es para facilitar o financiamento da cadeia produtiva no Pa�s.

Moan ressaltou que o acordo celebrado com BB, similar ao anunciado com a Caixa nesta ter�a-feira, 18, "demonstra o grau de import�ncia da cadeia automotiva para a retomada da economia brasileira". "A cadeia corresponde a 12% de toda a arrecada��o de impostos do Pa�s, al�m de gerar 5 milh�es de empregos diretos", pontuou.

Em evento, realizado na sede da institui��o financeira, em S�o Paulo, nesta quarta-feira, 19, Moan avaliou que o fortalecimento da cadeia automotiva � o fator que ajudar� o setor a abreviar o atual momento de dificuldade da economia brasileira. "A cadeia automotiva vive um momento muito dif�cil, mas n�o tenho d�vidas de que � apenas um momento", disse. Moan destacou que as associa��es, maiores players do setor, aparecer�o nos contratos como uma esp�cie de fiadores, o que minimiza o risco do neg�cio para o BB. "A diminui��o do risco permite ao Banco do Brasil diminuir o spread das opera��es", destacou.

Tamb�m participaram do an�ncio o presidente do Banco do Brasil, Alexandre Corr�a Abreu, o presidente do Sindicato Nacional da Ind�stria de Componentes para Ve�culos Automotores (Sindipe�as), Paulo Roberto Butori, e o presidente da Federa��o Nacional da Distribui��o de Ve�culos Automotores (Fenabrave), Alarico Assump��o J�nior. Essas entidades atuar�o na intermedia��o de acordos de coopera��o financeira e comercial entre suas associadas e o BB.

O objetivo do pacote � dar "apoio financeiro e comercial �s cadeias produtivas do setor automotivo, al�m de reduzir em 60% o prazo para libera��o dos financiamentos. Em contrapartida, as companhias devem se comprometer a manter empregos para que tenham acesso �s "condi��es especiais" oferecidas pelos bancos p�blicos. O setor automotivo foi o primeiro segmento a ser contemplado.

Assump��o, da Fenabrave, afirmou n�o haver nenhuma "ajuda ou favorecimento" por parte do BB �s institui��es do setor. "Neste programa, estamos trabalhando com condi��es de pr�tica do mercado", ressaltou.

J� Burtori, do Sindipe�as, criticou o fato de se ter "esperado a coisa piorar muito" para haver propostas como a anunciada nesta quarta-feira. "Programas como o do BB vieram at� tardiamente", disse. Ele reconheceu, no entanto, se tratar de um passo importante.

Burtori tamb�m ressaltou o fato de a alternativa apresentada pelo Banco do Brasil mudar a responsabilidade do cr�dito, j� que as grandes empresas do setor se responsabilizam pelo cr�dito concedido �s de menor porte, o que facilita a concess�o de cr�ditos no atual momento de escassez dadas �s condi��es econ�micas.

O Banco do Brasil espera cadastrar at� o fim de 2015 mais de mil das 1.169 revendedoras do Pa�s para se tornarem correspondentes banc�rios da institui��o financeira e operarem o programa "Esteira Agro BB", que pretende facilitar a compra de m�quinas e equipamentos agr�colas e caminh�es. O programa prev� que as pr�prias revendas passem a receber, gerir e acompanhar pela internet propostas de financiamento dos bens que comercializam.

Alexandre Abreu, presidente do BB, afirmou, que as solu��es anunciadas hoje de est�mulo ao setor automotivo n�o v�o resolver (o problema), mas s�o uma boa ajuda ao segmento que enfrenta queda de vendas de ve�culos e maior restri��o de cr�dito. "O momento � bastante desafiador, com queda na atividade econ�mica. Normalmente, a concess�o de cr�dito (em um cen�rio como o atual) fica mais complexa em meio a empresas com situa��o mais dif�cil", avaliou.

Segundo Abreu, em um cen�rio como o atual se o banco retrai muito o cr�dito agrava o problema, mas se fornece recursos como se o Pa�s estivesse crescendo, arrisca em demasia o seu capital. "O BB j� vinha estudando estrat�gia intermedi�ria. Ao nos juntarmos com atores l�deres do segmento, com informa��es t�cnicas e dimensionar risco, conseguimos transferir para o setor produtivo o ganho de diminui��o risco por meio de melhoria de limites e redu��o de taxas", explicou ele. "As taxas s�o de mercado e n�o h� subs�dio", acrescentou. O executivo ressaltou que a solu��o com o setor automotivo � lucrativa e que o banco precisa dar retorno aos seus acionistas.

O BB anunciou hoje que prev� antecipar a fornecedores da cadeia automotiva R$ 3,1 bilh�es at� o final deste ano no �mbito do protocolo firmado com o segmento e que contempla 26 empresas.

Caixa

Nesta ter�a-feira, a Caixa anunciou que vai liberar cerca de R$ 5 bilh�es at� o fim do ano para os fornecedores das montadoras em linhas de capital de giro e de investimento com juros mais baixos e prazos estendidos para pagamentos. Os recursos vir�o do pr�prio banco, do FGTS e do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT). O mesmo desenho de financiamento est� em negocia��o com outros setores, entre eles constru��o, alimentos, papel e celulose, qu�mica, f�rmacos, eletroeletr�nicos, energia el�trica, telecomunica��es, petr�leo e g�s e m�quinas e equipamentos.


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