Projeto para FGTS oferece pouco ganho para o trabalhador, diz CBIC

S�o Paulo, 19 - As novas regras para a remunera��o dos dep�sitos do Fundo de Garantia do Tempo de Servi�o (FGTS), aprovadas pela C�mara dos Deputados na noite de ter�a-feira n�o garante o retorno esperado para o trabalhador e ainda compromete projetos importantes nos segmentos habitacional e de saneamento b�sico, entre outros, de acordo com a C�mara Brasileira da Ind�stria da Constru��o (CBIC).

"A melhor maneira de atender o interesse leg�timo do trabalhador � a divis�o dos resultados financeiros do FGTS e n�o o aumento da taxa de juros", defende o presidente da entidade, Jos� Carlos Martins. Para ele, a combina��o do aumento das taxas de juros com uma regra de transi��o curta (quatro anos) criar� inseguran�a para os contratos em execu��o e os futuros.

O setor constru��o apresentou uma proposta alternativa aos deputados, com vistas a garantir a corre��o da remunera��o dos recursos do FGTS sem impactar os programas financiados pelo fundo. Segundo O modelo encaminhada pela CBIC, seria feita a divis�o de parte dos resultados financeiros do FGTS para todos os trabalhadores e uma transi��o para o aumento da remunera��o, de forma a minimizar o desequil�brio financeiro dos contratos em andamento.

"Da forma que ficou, o projeto inviabiliza o Minha Casa Minha Vida e outros programas do governo", disse Martins. A CBIC disse que manter� a mobiliza��o e espera abrir di�logo com o Senado Federal para aperfei�oar a proposta aprovada pela C�mara. "O objetivo desse projeto � muito importante e tem todo o nosso apoio. Mas � preciso melhorar o instrumento", avisou o presidente da entidade. "N�o d� para dar com uma m�o e tirar com a outra".