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Estado de Minas

D�lar dispara e gasto despenca

Cota��o da moeda dos EUA passa de R$ 3,60, maior valor em 12 anos. Despesas fora do pa�s caem 30%


postado em 26/08/2015 06:00 / atualizado em 26/08/2015 07:30

As apreens�es pol�ticas ofuscaram o al�vio no exterior com as novas medidas adotadas pela China e levaram o d�lar comercial a fechar a R$ 3,608 A Bolsa brasileira conseguiu fechar em alta, embora tenha reduzido os ganhos no fim da sess�o. O d�lar comercial subiu 1,57% e chegou ao maior valor desde 21 de fevereiro de 2003, quando fechou a R$ 3,62. Corrigido, o valor seria equivalente a R$ 5,76. Na m�xima, a cota��o chegou a R$ 3,61.

O d�lar � vista, refer�ncia no mercado financeiro e que fecha mais cedo, teve alta de 0,73%, para R$ 3,566. Foi o maior valor desde 26 de fevereiro de 2003, quando encerrou a R$ 3,588 – o equivalente a R$ 5,71, ap�s corre��o.

Para Reginaldo Galhardo, gerente de c�mbio da Treviso Corretora, o mercado perdeu o par�metro de qual seria a cota��o do d�lar que refletiria os fundamentos econ�micos do pa�s. “A gente nunca sabe se a cota��o do d�lar est� correta no pa�s”, avalia. “Nota-se que o mercado est� perdido. N�s perdemos o par�metro da taxa real por causa da precifica��o que o mercado vem fazendo aleatoriamente, embutindo crise pol�tica, especula��o, expectativa de aumento de juros nos Estados Unidos, possibilidade de rebaixamento da nota do Brasil. A gente est� muito precificado”, acrescentou.

Dados econ�micos nos Estados Unidos tamb�m contribu�ram para a valoriza��o do d�lar ontem. Os pre�os de novas casas cresceram 0,2% em junho em rela��o ao m�s anterior. Na compara��o com o mesmo m�s de 2014, a alta � de 4,5%. J� o Conference Board informou que seu �ndice de confian�a do consumidor saltou para 101,5 neste m�s, leitura mais alta desde janeiro, em meio ao otimismo sobre o mercado de trabalho. O resultado veio mais forte do que os 91,0 apurados em julho.

O Ibovespa, principal �ndice do mercado acion�rio brasileiro, subiu 0,47%, para 44.544 pontos. No in�cio dos neg�cios, o �ndice chegou a subir mais de 2%, mas a virada de humor nos mercados americanos pesou e reduziu o ganho da Bolsa brasileira.

• Fim da farra no exterior

Exatamente em fun��o da alta do d�lar, o Banco Central infomou ontem que os gastos dos brasileiros com viagens internacionais ca�ram 30,4% em julho deste ano em rela��o ao mesmo m�s de 2014, para US$ 1,68 bilh�o. A alta do d�lar e a queda na renda dos trabalhadores est�o entre os motivos que t�m contribu�do para reduzir essas despesas. Nos sete primeiros meses de 2015, a queda foi de 21,8%, para US$ 11,6 bilh�es.

A redu��o desses gastos est� entre os fatores que ajudaram a reduzir o d�ficit do Brasil nas suas transa��es de bens, servi�os e rendas com o exterior. O d�ficit externo recuou 33% em julho deste ano em rela��o a julho do ano passado, para US$ 6,2 bilh�es. No ano, a queda foi de 24%, para US$ 44,1 bilh�es. Em 12 meses, est� em 4,34% do PIB. Na parte de bens, as exporta��es ca�ram 16%, mas as importa��es recuaram mais, 19% no ano. Nas rendas, o destaque � a queda de 37% nas remessas de lucros no mesmo per�odo.


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