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Estado de Minas

Mesmo com cortes, rombo no or�amento de 2016 � de R$ 70 bilh�es


postado em 28/08/2015 07:49

Bras�lia, 28 - Um rombo de R$ 70 bilh�es. Foi o que a equipe econ�mica encontrou nas contas do Or�amento de 2016, mesmo depois de preparar medidas para cortar 3% nas despesas discricion�rias, aquelas n�o obrigat�rias que o governo pode ou n�o executar, dependendo do comportamento das receitas.

A conta simplesmente n�o fechou para garantir o cumprimento da meta de super�vit prim�rio de 0,7% do Produto Interno Bruto (PIB) no ano que vem no projeto de lei or�ament�ria que ser� enviado na pr�xima segunda-feira no Congresso Nacional. Nesta quinta-feira, 27, a presidente Dilma Rousseff se reuniu com os ministros da Fazenda, Joaquim Levy, do Planejamento, Nelson Barbosa, e da Casa Civil, Aloizio Mercadante, para discutir a proposta de or�amento.

Com o aprofundamento do quadro de deteriora��o das contas p�blicas este ano que ter� reflexos em 2016, a op��o do governo foi buscar a retorno da CPMF, mesmo num ambiente pol�tico adverso.

Levy, Barbosa e o secret�rio do Tesouro Nacional, Marcelo Saintive, j� come�aram conversas com parlamentares para apresentar dados que mostram o real quadro de piora das contas p�blicas. A costura pol�tica � uma constru��o complexa, na avalia��o de fontes, mas a ideia � tentar construir um apoio pol�tico preventivo a uma proposta or�ament�ria mais realista e mais fact�vel para garantir o cumprimento da meta.

Com o Or�amento r�gido, recheado de vincula��es de receitas �s despesas e com gastos concentrados em Previd�ncia, foi mais dif�cil para a equipe econ�mica encontrar espa�o para avan�ar em medidas estruturais para garantir refor�o na arrecada��o. "Precisamos tomar medidas muito duras para conseguir cobrir essa diferen�a", admitiu um integrante da equipe econ�mica, que trabalha pela volta da CPMF para garantir estabilidade fiscal.

Colapso

O corte nas despesas previsto para 2016 p�e as finan�as do governo "no osso", de acordo com relatos obtidos pelo Broadcast, servi�o em tempo real da Ag�ncia Estado. O quadro para 2016 � mais grave porque este ano o governo j� cortou R$ 80 bilh�es. H� atrasos no pagamento de despesas. E casos at� mesmo de minist�rios com aluguel atrasado. "No papel, planilhas e tabelas, se aceita qualquer coisa (corte). Mas fomos no limite dos cortes", disse uma fonte da �rea econ�mica que alerta para o risco de colapso nas finan�as do governo.

Embora o clima pol�tico seja desfavor�vel para aumento da carga tribut�ria, a avalia��o � de que o retorno do imposto do cheque �, entre as medidas de alta de tributos em estudo, a menos dolorosa em compara��o a outras alternativas com maior impacto na infla��o. A sua cobran�a � mais f�cil, inibe a sonega��o e o seu alcance � mais distribu�do na popula��o.

Na proposta de Or�amento de 2016, o governo vai apresentar ao Congresso medidas tamb�m de redu��o de despesas obrigat�rias, mas elas n�o seriam suficientes para cobrir a diferen�a de R$ 70 bilh�es.

O problema maior para administrar as finan�as � que maior parte das despesas totais do governo � para o pagamento da Previd�ncia e dos benef�cios previstos na Lei Org�nica de Assist�ncia Social (Loas) e de pessoal. As informa��es s�o do jornal

O Estado de S. Paulo.


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