PIB do 2� trimestre de 2015 cai e pa�s entra em recess�o t�cnica

Rio, 28 - O Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro recuou 1,9% no segundo trimestre em rela��o ao primeiro trimestre deste ano, informou na manh� desta sexta-feira o Instituto Brasileiro de Geografia e Estat�stica (IBGE). A soma das riquezas produzidas no pa�s nos meses de abril, maio e junho � de R$1,42 bilh�o. O resultado veio dentro do intervalo das estimativas dos analistas de 42 institui��es consultados pelo AE Proje��es, que esperavam desde uma queda de 2,20% at� recuo de 1,30%, com mediana negativa de 1,70%.

Com dois trimestres seguidos de queda no PIB, o pa�s entra em "recess�o t�cnica"

Na compara��o com o segundo trimestre de 2014, o PIB recuou 2,6% no segundo trimestre deste ano. O resultado ficou dentro das estimativas dos analistas de 39 casas, que previam desde queda de 3,10% at� baixa de 1,10%, com mediana de -2,00%.

Com o dado divulgado hoje, o PIB recuou 2,1% no primeiro semestre deste ano, em rela��o a igual per�odo de 2014, e acumula queda de 1,2% em 12 meses at� o segundo trimestre de 2015. Ainda segundo o instituto, o PIB do segundo trimestre do ano totalizou R$ 1,428 trilh�o.

A maior queda registrada � na Ind�stria (4,3%). O consumo do governo cresceu 0,7%.

A maior queda foi registrada na ind�stria, que teve redu��o de 4,3% na compara��o com o mesmo per�odo do ano passado. A agropecu�ria teve queda de 2,7% e o setor de servi�os recuou 0,7%. O consumo do governo cresceu 0,7%.

As exporta��es de bens e servi�os aumentaram 3,4% no segundo trimestre, em rela��o ao tr�s primeiros meses do ano, e as importa��es ca�ram 8,8%. A despesa de consumo das fam�lias caiu 2,1% ante o trimestre anterior.

A retra��o da ind�stria foi mais intensa na constru��o civil, que apresentou desempenho 8,4% menor que no primeiro trimestre. A ind�stria da transforma��o teve queda de 3,7%.

No setor de servi�os, o com�rcio caiu 3,3%, os servi�os de transporte, armazenagem e correio recuaram 2% e os servi�os de informa��o, 1,3%. Os servi�os de administra��o, sa�de e educa��o p�blica tiveram a maior alta, de 1,9%.