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Estado de Minas

Queda do PIB da ind�stria do 2� trimestre � a maior desde o 3� trimestre de 2009


postado em 28/08/2015 10:31

Rio, 28 - A queda do PIB da ind�stria do segundo trimestre de 2015 ante igual per�odo de 2014, de 5,2%, � a maior desde o terceiro trimestre de 2009, quando o recuo foi de 5,8% nessa mesma base de compara��o, nesta sexta-feira, 28, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estat�stica (IBGE).

O destaque negativo ficou para a constru��o civil. Na compara��o com igual trimestre do ano anterior, a queda do PIB da ind�stria da constru��o no segundo trimestre de 2015, que foi de 8,2%, � a maior desde o quarto trimestre de 2003, quando o recuo foi de 9,8%.

A ind�stria da transforma��o tamb�m teve o pior desempenho desde 2009: o PIB dessa atividade recuou 8,3% no segundo trimestre de 2015 ante igual per�odo de 2014, a maior varia��o negativa desde o terceiro trimestre de 2009, quando a queda nessa base de compara��o foi de 10,6%.

Em 2009, a economia nacional ainda sofria os maiores efeitos da crise internacional iniciada em 2008. A queda do PIB como um todo no segundo trimestre de 2015 ante igual per�odo de 2014 tamb�m � a maior desde o primeiro trimestre de 2009, quando foi de 2,6% nessa base de compara��o.

Da mesma forma, as importa��es tamb�m tiveram o pior desempenho desde o segundo trimestre de 2009. O recuo no segundo trimestre de 2015 ante igual per�odo de 2014, de 11,7%, s� � superado pelos 12,6% de abril a junho daquele ano.

A retra��o da atividade econ�mica interna foi o que fez as importa��es ca�rem no segundo trimestre de 2015, afirmou Rebeca Palis, coordenadora de Contas Nacionais do IBGE. No per�odo, as compras do exterior recuaram 8,8% em rela��o ao primeiro trimestre deste ano e ca�ram 11,7% ante o per�odo de abril a junho de 2014.

"Com a queda nas importa��es e a alta nas exporta��es, isso gerou contribui��o positiva do setor externo (ao PIB)", acrescentou Rebeca.

As exporta��es cresceram 3,4% no segundo trimestre de 2015 em rela��o ao primeiro trimestre deste ano. J� em rela��o ao per�odo de abril a junho de 2014, o avan�o foi de 7,5%.


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