Campos de Jord�o (SP), 29 - O ministro da Fazenda, Joaquim Levy, evitou comentar direta e detalhadamente a proposta para a retomada de um tributo semelhante � Contribui��o Provis�ria sobre Movimenta��o Financeira (CPMF) para financiar a Sa�de, mas disse neste s�bado que se pudesse haver uma fonte est�vel por alguns anos, seria bom.
"A gente tem que criar as bases para o crescimento e enfrentar a realidade fiscal. A CPMF, se ela puder ser uma fonte est�vel por pelo menos alguns anos para a Sa�de, pode ser bom", disse o ministro ap�s ter feito palestra no Congresso Internacional de Mercados Financeiro e de Capitais organizado pela BM&FBovespa, em Campos do Jord�o, interior de S�o Paulo.
"Se a gente trabalhar juntos para melhorar a gest�o da Sa�de, eu acho que s�o alternativas que temos que estar pensando", continuou Levy.
Perguntado se v� a possibilidade de um consenso no Congresso para aprovar a volta da CPMF, o ministro se esquivou e disse que tudo precisa ser avaliado. "Como eu falei, temos que enfrentar a realidade, ver as alternativas. A gente quer certamente dar confian�a para alguns setores", afirmou Levy, argumentando ser positivo "conseguir tranquilizar o financiamento de alguns setores, sem que isso necessariamente implique muito em aumento de gastos, porque o que temos que fazer antes de qualquer coisa � melhorar a qualidade dos gastos".
Questionado se o porcentual razo�vel da al�quota da nova CPMF seria 0,38%, Levy afirmou que ainda n�o sabe. "Eu n�o sei. Temos que olhar todas as alternativas", disse.