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Estado de Minas

Desvaloriza��o do real mant�m a competitividade do milho nacional


postado em 06/09/2015 10:19

S�o Paulo, 06 - A desvaloriza��o do real mant�m a competitividade do milho brasileiro no exterior e o produto ganha espa�o em rela��o ao cereal produzido nos Estados Unidos. Segundo levantamento da INTL FCStone, apresentado ao Broadcast Agro, servi�o em tempo real da Ag�ncia Estado, o gr�o nacional chega ao Jap�o, principal importador de milho do mundo, a R$ 2,39 a tonelada menos do que o do cereal dos Estados Unidos. O c�lculo leva em considera��o as cota��es da �ltima sexta-feira (28) na Bolsa de Chicago, a taxa de c�mbio do dia, frete (interno e mar�timo) dos dois pa�ses para o Jap�o e os custos portu�rios para produto exportado a partir de Sorriso (MT). "Quanto maior a taxa de c�mbio, mais a competitividade brasileira melhora", disse ao Broadcast a analista de milho da consultoria, Ana Luiza Lodi. "No momento, a vantagem n�o � t�o significativa (a despeito da taxa de c�mbio), porque o pre�o do milho tamb�m est� mais elevado no mercado interno." A moeda americana acumula ganhos de 36,84% no ano. H� pouco, avan�ava 1,07% a R$ 3,6720.

Outros estudos tamb�m apontam que o pre�o de milho no Brasil est� sustentado. De acordo com o Centro de Estudos Avan�ados em Economia Aplicada (Cepea), a cota��o do gr�o colocado no porto de Paranagu� (PR) � a mais alta desde mar�o de 2014. Na compara��o, o Cepea usa como refer�ncia a cota��o da saca de 60 quilos da quinta-feira (27), que fechou a R$ 31,02 para embarque imediato. O Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecu�ria (Imea) informa que a m�dia das cota��es do milho no mercado dispon�vel ficou 35,8% maior em julho deste ano (R$ 15,25/saca), ante igual per�odo no ano passado.

Conforme Ana Luiza, a valoriza��o interna n�o deve prejudicar os embarques e o gr�o brasileiro pode at� "roubar" espa�o do norte-americano no mercado global nos pr�ximos meses. "Essa possibilidade existe, tanto que j� configura uma preocupa��o para os produtores dos EUA, mas n�o � poss�vel prever quanto", disse Ana Luiza. Nesta competi��o, Ana Luiza enfatiza que o principal fator de influ�ncia � realmente o pre�o. "Quanto � qualidade, n�o h� diferen�a", refor�a. A analista afirma que, apesar de existir alguma preocupa��o com poss�veis problemas de log�stica no Brasil (que � menos eficiente que os EUA nesse aspecto), essa quest�o n�o deve trazer maiores preju�zos �s exporta��es.

Os embarques de milho do Brasil para o exterior at� a terceira semana de agosto, no entanto, foram mais fracos (1,41 milh�o de toneladas) do que os registrados em igual per�odo no ano passado (2,46 milh�es de toneladas), de acordo com dados divulgados pela Secretaria de Com�rcio Exterior do Minist�rio do Desenvolvimento, Ind�stria e Com�rcio Exterior (Secex/MDIC). "Mesmo com esse n�vel ainda mais fraco, acredito que os embarques devem ganhar for�a sim, favorecidos pelo c�mbio, podendo alcan�ar esse volume mais elevado. Observa-se que os line ups nos portos est�o bastante elevados, o que indica que as exporta��es devem crescer", acrescentou Ana Luiza. A INTL FCStone estima que o Brasil dever� exportar um total de 26 milh�es toneladas de milho no acumulado do ano.


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