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Estado de Minas

S&P diz esperar que governo esteja em a��o, ainda que atrasado


postado em 10/09/2015 14:19 / atualizado em 10/09/2015 14:42

A diretora-gerente de ratings soberanos da Standard & Poor's (S&P), Lisa Schineller, deixou claro nesta quinta-feira, que, ainda que o governo esteja lento nas suas a��es nas �reas fiscal e econ�mica, a ag�ncia espera que a atual administra��o siga tentando avan�ar. "Esperamos que o governo esteja em a��o ainda que atrasado. N�o esperamos ina��o", disse. "O ritmo da a��o, no entanto, tem sido lento, e esperamos demora no avan�o. No longo prazo, no entanto, esperamos melhora no lado fiscal", acrescentou, em teleconfer�ncia.

Para Lisa, embora seja esperada mais "turbul�ncia" pela frente, maior deteriora��o fiscal, econ�mica e do cen�rio pol�tico, a ag�ncia n�o tem prazo para promover nova mudan�a no rating ou na perspectiva. "Quando houver execu��o mais s�lida no curto e m�dio prazos, perspectiva pode mudar", disse.


A diretora afirmou ainda que a S&P olha para a combina��o da din�mica fiscal e para a execu��o dessa pol�tica, salientando que "o contexto pol�tico pode dificultar o avan�o no lado fiscal". Ao falar do avan�o esperado no lado fiscal, Lisa frisou que a ag�ncia olha para os dois lados, o da receita e dos gastos. "� uma combina��o", explicou.

Lisa disse tamb�m que a quest�o da retomada do crescimento da economia est� no foco da ag�ncia e reconhece que o cen�rio externo se mostra adverso. "O crescimento � importante e vamos olhar a ado��o de mais medidas que possam mudar esse cen�rio t�o desafiador."

Sobre a Petrobras, Lisa disse que as den�ncias de corrup��o envolvendo a estatal n�o somente t�m colaborado para a piora da economia como afetam a pr�pria empresa. "Notamos que a din�mica da Petrobras enfraqueceu no �ltimo ano", afirmou. Por outro lado, Lisa citou que o governo "tem provido suporte extraordin�rio e necess�rio (� empresa)".

Levy e BC

Ainda que o Brasil tenha sa�do da categoria de grau de investimento, tanto o trabalho do ministro da Fazenda, Joaquim Levy, como do Banco Central foram de algum modo reconhecidos por Lisa. "O ministro da Fazenda est� fazendo tudo o que pode em termos de gastos n�o discricion�rios", afirmou, em teleconfer�ncia. "Mas o cen�rio de baixo crescimento torna essa pol�tica mais desafiadora", completou.

Sobre o BC, Lisa disse que "a pol�tica monet�ria do Brasil � comparativamente forte e um ponto a ser destacado" em rela��o a outros pa�ses com o mesmo rating, ressaltando o esfor�o do Banco Central em "reancorar as expectativas de infla��o". Tamb�m no lado positivo, a diretora da S&P disse que o Brasil tem uma grande estrutura institucional e est� � frente de seus pares de rating.

A ag�ncia rebaixou na quarta-feira, o rating soberano do Brasil de BBB- para BB+, mantendo a perspectiva negativa da nota, tirando do pa�s o selo de bom pagador e colocando-o na categoria de grau especulativo. Em 2008, a S&P foi a primeira das tr�s principais ag�ncias de classifica��o de risco a elevar o Brasil � categoria grau de investimento. Atualmente, as duas outras ag�ncias, Moody's e Fitch, ainda mant�m o Brasil como grau de investimento.


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