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Estado de Minas SA�DE NO BANCO DOS R�US

Mais de 400 mil a��es na Justi�a envolvem planos e sistema p�blico

Modelo mineiro ser� usado em S�o Paulo para aliviar os tribunais


postado em 17/09/2015 06:00 / atualizado em 17/09/2015 07:13

Com atendimento precário, processos pedem de medicamentos a autorização para realização de cirurgias(foto: Alexandre Guzanshe/EM/D.A Press)
Com atendimento prec�rio, processos pedem de medicamentos a autoriza��o para realiza��o de cirurgias (foto: Alexandre Guzanshe/EM/D.A Press)
S�o Paulo – No Brasil 100 milh�es de processos tramitam no sistema judici�rio e cerca de 400 mil a��es s�o referentes � sa�de. As demandas variam desde pedidos de medicamentos, exames, at� autoriza��o para cirurgias no sistema p�blico e nos planos de sa�de. Para desafogar os tribunais, algumas experi�ncias come�am a ser implementadas no pa�s, entre elas modelo inaugurado em Minas, que fornece aos magistrados opini�es m�dicas sobre a��es envolvendo as operadoras.

Na pr�xima semana o Tribunal de Justi�a do estado de S�o Paulo (TJ-SP) vai abrir os trabalhos de um N�cleo de Apoio T�cnico (NAT), uma tentativa para reduzir a avalanche de processos. “Vamos seguir modelo parecido com o que j� funciona em Minas Gerais”, observa Jo�o Galhardo, juiz do tribunal paulista. O magistrado participou do 7º Conseguro, congresso do mercado segurador, que acontece at� amanh�, em S�o Paulo.

Segundo ele, magistrados v�o poder contar com apoio de m�dicos da Universidade Federal de S�o Paulo (Unifesp) e Hospital das Cl�nicas para responder indaga��es relacionadas � sa�de dos consumidores. De acordo com Jo�o Galhardo, a inten��o � subsidiar as decis�es judiciais e ainda criar uma media��o, chamando as operadoras para resolver conflitos, modelo que tende a ser replicado em todo o pa�s.

A concilia��o contribui para aliviar o peso de processos, uma vez que muitas quest�es j� s�o pacificadas, como a cobertura do Pet Scan, exame para detectar o c�ncer. Embora ainda seja uma demanda levada as cortes do pa�s, j� h� consenso t�cnico do setor para a cobertura do exame, previsto no rol da ag�ncia reguladora. Levantamento da Secretaria de Sa�de de S�o Paulo, um bom term�metro para o pa�s, aponta que 40% das demandas judiciais s�o referentes a medicamentos j� incorporados pelo sistema.

Tens�o
O crescimento da judicializa��o � um sintoma do agravamento dos conflitos e j� provoca movimento por reformas profundas no sistema de sa�de brasileiro. Ant�nio Jorge Kropf, diretor de assuntos institucionais da operadora Amil, que tamb�m participou do congresso da CNSeg disse que o Brasil precisa enfrentar o sintoma mostrado pela judicializa��o e caminhar para uma reestrutura��o do seu sistema de sa�de. “O desperd�cio � brutal. � preciso haver uma sinergia entre a sa�de p�blica e a privada para reduzir custos e aumentar a efici�ncia do sistema.”

O executivo aponta ainda desafios do pr�prio setor de integrar sistemas de informa��o para ganhar qualidade e reduzir custos, al�m do est�mulo � qualidade. Essa �ltima, envolve a pol�mica da remunera��o de profissionais m�dicos pela qualidade, ou seja pelo resultado e retorno aos pacientes. “Precisamos colocar o dedo nessa ferida. Valorizar a qualidade.” Para o especialista, as informa��es tamb�m devem ser mais claras para o consumidor. “Nos Estados Unidos, depois da reforma da sa�de, foram estipulados quatro modelos de plano, e o consumidor pode avaliar de forma simples, entre os produtos oferecidos, qual vai lhe atender melhor de acordo com sua necessidade e condi��o de pagamento.”

Produtos A judicializa��o nos planos de sa�de � uma parte das demandas que envolvem as rela��es de consumo. Depois das a��es envolvendo a Uni�o, estados e Munic�pios, os consumidores s�o o maior p�blico nos tribunais de todo o pa�s. Ricardo Morishita, diretor de projetos do Instituto Brasiliense de Direito P�blico (IDP), que tamb�m participou do 7º Conseguro, ponderou que a m�dia de custo de um processo no pa�s � de R$ 1,7 mil. “Muitas causas custam bem menos do que o custo do processo, o que pode ser evitado com maior informa��o e produtos mais adequados ao consumidor.” Ele citou como exemplo, a garantia estendida. O produto paga cerca de R$ 2 milh�es por ano em indeniza��es e tem espa�o para ter seu uso ampliado.


* A rep�rter viajou a convite da CNSeg


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