(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

Para ex-ministro Nelson Machado 'freio de arruma��o' na economia � normal


postado em 17/09/2015 14:37 / atualizado em 17/09/2015 15:17

O ex-ministro do Planejamento e da Previd�ncia no governo Lula, Nelson Machado, afirmou que um "freio de arruma��o" na economia, como o que o Brasil passa agora, � normal. Segundo ele, a economia brasileira vive hoje os impactos principalmente da crise internacional iniciada em 2008.

"N�s temos hoje uma crise grande, que vem principalmente dos desajustes da economia internacional e tamb�m das tentativas de trabalhar o alinhamento para sair da crise de 2008. Qual foi a estrat�gia fundamental para sair da crise? Foi tentar pol�ticas antic�clicas e a��es que buscavam ampliar o investimento.

Houve um forte trabalho nessa linha, mas a crise continuou e aprofundou, ent�o chega uma hora que voc� tem que p�r o p� no freio e reorganizar, � normal", comentou com exclusividade ao Broadcast, servi�o de not�cias em tempo real da Ag�ncia Estado, ap�s participar do semin�rio "ICMS e o futuro dos Estados", realizado pela Associa��o dos Agentes Fiscais de Rendas do Estado de S�o Paulo, pela FGV e pelo Estad�o, no Guaruj� (SP).

Questionado se a atual crise fiscal n�o tem origem justamente nas pol�ticas de incentivos tribut�rios, Machado disse que as respostas s�o analisadas de acordo com cada nova situa��o que se apresenta. "Essa discuss�o de saber onde est� o marco inicial e a culpa n�o leva a nada. E fora que ser engenheiro de obras feitas � a coisa mais f�cil do mundo", afirmou.

Para o ex-ministro, a principal quest�o que se apresenta agora � saber quem paga a conta do ajuste fiscal, ou seja, se ser� por meio de cortes de gastos ou aumentos de impostos. "Mas como reduzir despesas se o Congresso fica criando pauta-bomba todo dia?", questiona. Segundo ele, a CPMF n�o � a solu��o ideal, mas tem um forte potencial de arrecada��o. "� um tributo que, sem distorcer a cadeia produtiva - dado que a al�quota � pequena - tem um potencial forte. Permite fazer uma ponte entre o momento atual e o futuro, que a gente imagina que ser� melhor", comentou. Na vis�o de Machado, o setor empresarial poder� entender que � mais barato pagar esse imposto do que ter um aumento nos custos de financiamento se o Brasil perder o grau de investimento por outra ag�ncia de rating.

Machado n�o quis fazer uma previs�o de quando o Brasil voltar� a crescer, mas comentou que toda economia tem seus ciclos. "Passada essa fase, a gente volta a crescer. N�o sei dizer em qual trimestre, semestre, mas volta".


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)