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Estado de Minas

Reforma em sede da Petrobras gera descontentamento


postado em 18/09/2015 10:37

Rio, 18 - Enquanto pede "comprometimento" aos funcion�rios em cortes de custos e de gratifica��es, a Petrobras planeja reformar gabinetes e instala��es da diretoria executiva. O Broadcast, servi�o em tempo real da Ag�ncia Estado, apurou que a estatal j� teria gasto R$ 8,1 milh�es s� com a transfer�ncia dos escrit�rios do diretores da tradicional sede, conhecida como Edise, para outro pr�dio tamb�m no centro do Rio. A mudan�a antecederia obras em dois andares do pr�dio que abrigam a c�pula da estatal, com um pr�-projeto estimado internamente em R$ 70 milh�es.

Em nota, a Petrobras nega que pretenda gastar essas cifras com reformas de instala��es no edif�cio sede e alega que ainda n�o h� "sequer um projeto definido" para os andares desocupados. Com a mudan�a, explica, a inten��o � aprimorar o modelo de governan�a, "investindo na sinergia entre as diretorias e em uma maior agilidade para os processos".

O projeto de reforma defendido pela atual administra��o gerou descontentamento entre os trabalhadores e tamb�m entre conselheiros da estatal, preocupados com gastos excepcionais em plena crise financeira na petroleira. A reforma, somada a outros gastos corporativos, teriam ampliado o desgaste que levou Murilo Ferreira a pedir afastamento da presid�ncia do conselho.

Constru�do na d�cada de 70, o edif�cio sede da Petrobras � um marco arquitet�nico da cidade e uma das primeiras obras da construtora Odebrecht no Sudeste. A proposta da reforma nos dois andares onde ficam as instala��es da c�pula da empresa visa a integrar a presid�ncia � diretoria, favorecendo decis�es colegiadas.

Modelo semelhante foi implantado pelo presidente da estatal, Aldemir Bendine, no Banco do Brasil, quando comandava o banco. Um dos argumentos para replicar a estrat�gia na petroleira seria a melhoria da seguran�a dos dados estrat�gicos da empresa. Com os escrit�rios integrados, se evitaria vazamento de informa��es, uma preocupa��o expressa pelo executivo em diferentes ocasi�es. Segundo funcion�rios de �reas envolvidas no pr�-projeto, a obra poderia incluir a instala��o de um restaurante para os executivos.

Contratos

Mesmo sem um projeto definido para a reforma, as instala��es da diretoria j� foram transferidas em car�ter provis�rio para o Centro Empresarial Senado, a cerca de 800 metros da sede tradicional. As tr�s empresas que trabalham na adapta��o do pr�dio t�m contratos que somam R$ 15,5 milh�es com a estatal.

O dado consta da p�gina da Petrobras na internet. Dessa cifra, R$ 8,1 milh�es foram pagos � Contraste Arquitetura e Constru��o para ajuste de instala��es el�tricas e de ar-condicionado. As demais, Sodexo e Pereira Lopes, atuam em servi�os de manuten��o predial e marcenaria. Pelo modelo de contrata��o usado pela Petrobras, o pagamento s� � efetuado se o servi�o for de fato encomendado.

A estatal alega que o valor dos contratos atende �s reformas necess�rias em todos os pr�dios ocupados pela empresa no Rio em 2015, "n�o sendo espec�ficos para a mudan�a da diretoria executiva para pr�dio da Rua do Senado". Al�m disso, informa que pretende reduzir seu or�amento total destinado a obras em escrit�rios em at� 50% este ano. As informa��es s�o do jornal

O Estado de S. Paulo.


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