A percep��o dos empres�rios da constru��o civil em rela��o ao desempenho de suas companhias caiu entre junho e agosto para o menor n�vel na s�rie hist�rica, iniciada em agosto de 1999, da Sondagem Nacional da Ind�stria da Constru��o Civil. De acordo com pesquisa realizada pelo Sindicato da Ind�stria da Constru��o Civil do Estado de S�o Paulo (Sinduscon-SP), em parceria com a Funda��o Getulio Vargas, o �ndice recuou para 26,97 pontos, o que representou uma queda de 21,8% na compara��o com o levantamento anterior, realizado em maio. Na compara��o anual, o resultado marcou uma baixa de 32,6% em 12 meses.
"Sem medidas efetivas que restaurem a confian�a dos agentes econ�micos, n�o � poss�vel acreditar em uma revers�o dessa tend�ncia nos pr�ximos 12 meses", avaliou o vice-presidente de Economia do SindusCon-SP, Eduardo Zaidan. Al�m do cen�rio "sombrio" para o mercado de trabalho e novos cortes nos investimentos p�blicos, a entidade disse que a queda nas vendas no mercado imobili�rio e o adiamento dos investimentos das empresas contribuem para a deteriora��o das perspectivas.
Apurada trimestralmente pelo SindusCon-SP desde agosto de 1999, a sondagem segue uma escala que vai de "0" a "100", tendo o valor "50" como centro. Ou seja, abaixo de "50" pode ser interpretado como um desempenho n�o favor�vel. A exce��o fica apenas por conta do item dificuldades financeiras, cujos valores abaixo de "50" significam dificuldades menores.
Entre os destaques negativos da pesquisa, a percep��o dos empres�rios sobre a condu��o da pol�tica econ�mica apresentou decl�nio de 50,2% nos tr�s meses at� agosto, atingindo 13,8 pontos. Na rela��o anual, o indicador marcou perda de 11,9%.
J� o indicador de dificuldades financeiras permaneceu em patamar recorde, em 69,1 pontos. Em 12 meses, houve eleva��o de 25,3%. O �nico indicador a ter evolu��o favor�vel foi o que capta a percep��o de evolu��o dos custos, ao atingir 54,30 pontos. O indicador melhorou significativamente, com alta de 12,9% no trimestre e 7,9% no ano, refletindo a evolu��o dos custos, especialmente, no que diz respeito aos custos com materiais, que t�m se mantido abaixo da infla��o, afirmou a entidade.