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Estado de Minas

Pol�tica fiscal continuar� a influenciar pre�os de ativos financeiros, diz BC


postado em 24/09/2015 12:19

Bras�lia, 24 - A pol�tica fiscal � e continuar� a ser uma forte press�o negativa para os pre�os dos ativos dom�sticos, na avalia��o do Banco Central explicitada nesta quinta-feira, 24, no Relat�rio Trimestral de Infla��o. "Fatores dom�sticos, em especial nos campos do atual processo decis�rio da pol�tica fiscal, influenciaram e continuar�o a influenciar, se n�o forem tempestivamente endere�ados, os pre�os desses ativos financeiros", trouxe o documento divulgado na manh� desta quinta-feira, 24.

Em outro trecho do documento, o BC salienta que a piora sobre as contas p�blicas em rela��o ao documento anterior e a deteriora��o da percep��o de risco desencadearam a redu��o da nota de risco soberano, por "importante ag�ncia de classifica��o de risco", para patamar inferior ao grau de investimento, no in�cio de setembro. "Nesse contexto, medidas que concorram tempestivamente para o reequil�brio das contas p�blicas mostram-se fundamentais para a estabilidade macroecon�mica e para a retomada da confian�a e do n�vel de atividade", disseram.

Em outro local do RTI, o BC ressaltou tamb�m os impactos nos pre�os dos ativos a partir das expectativas sobre as trajet�rias sinalizadas para as vari�veis fiscais. Isso, especialmente depois de mudan�as recentemente anunciadas, mas que ainda n�o est�o consolidadas nas metas fiscais. Al�m disso, a diretoria cita o rebaixamento da nota de cr�dito dos t�tulos soberanos brasileiros por uma das grandes ag�ncias de avalia��o de risco.

Essa avalia��o do impacto sobre os pre�os dos ativos est� dentro de um cen�rio formado pelo Comit� de Pol�tica Monet�ria (Copom) de que os pre�os de ativos dom�sticos evolu�ram de acordo com a avers�o ao risco nos mercados financeiros internacionais, mas, principalmente, refletindo mudan�as na percep��o de risco da economia brasileira. O documento cita que, ap�s per�odo de relativa estabilidade, a avers�o ao risco voltou a crescer no decorrer do trimestre encerrado em agosto. Isso se deu, de acordo com a diretoria do BC em fun��o de v�rios eventos externos, como o impasse em rela��o � Gr�cia e o in�cio das perdas nas bolsas chinesas, incertezas sobre a pol�tica cambial chinesa, o ritmo de recupera��o da atividade global e o inicio da normaliza��o da pol�tica monet�ria nos Estados Unidos.

"No horizonte relevante para a pol�tica monet�ria, o Comit� avalia que essa avers�o ao risco e a volatilidade dos mercados financeiros internacionais tendem a reagir a sinaliza��es sobre como novos indicadores de atividade ser�o analisados pelas autoridades, fornecendo indica��es adequadas sobre o momento do in�cio do processo de normaliza��o das condi��es monet�rias em grandes blocos, em particular, nos Estados Unidos, minimizando volatilidade e riscos", escreveram os membros do Copom.


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