(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

Awazu fala em vigil�ncia para assegurar converg�ncia da infla��o � meta em 2016


postado em 24/09/2015 13:37

Bras�lia, 24 - O diretor de Pol�tica Econ�mica do Banco Central, Luiz Awazu Pereira, afirmou nesta quinta-feira, 24, que � preciso manter a vigil�ncia para assegurar a converg�ncia da infla��o para a meta ao fim de 2016. Segundo ele, parte dos problemas foi endere�ada pela pol�tica fiscal, como o realinhamento de pre�os administrados, redu��o de subs�dios e cortes de gastos.

"Como sabemos, n�o h� free lunch (almo�o gr�tis)", afirmou Awazu, durante apresenta��o do Relat�rio Trimestral de Infla��o. Segundo ele, a alta do d�lar � um reflexo dessa transi��o.

O diretor do BC disse que o balan�o de riscos se deteriorou com a alta dos pr�mios de risco e refor�ou a mensagem do presidente da autoridade monet�ria, Alexandre Tombini, que falou antes dele, de manter os juros b�sicos em 14,25% ao ano por tempo suficientemente prolongado, estrat�gia que ele classificou como necess�ria para fazer a infla��o convergir para a meta de 4,5% ao fim de 2016. Ele recomendou ainda "discernimento anal�tico para evitar reatividade excessiva".

"� preciso calma no contexto de comunica��o pouco clara de autoridades de outros pa�ses", comentou. Segundo ele, a comunica��o recente de autoridades monet�rias de pa�ses avan�ados n�o est� suficientemente clara para guiar os mercados.

Para Awazu, � preciso continuar com as pol�ticas anunciadas, separar as causas, dar direcionamento ao mercado e preservar sua funcionalidade. "O processo, como sabemos, � de ajuste padr�o, ele � necess�rio", disse.

Ele ainda voltou a falar em garantir a funcionalidade do mercado, assim como mencionado pelo presidente Tombini antes dele, independente da din�mica de pre�os. Disse ainda que � preciso fortalecer a pol�tica econ�mica e os fundamentos.

Grau de investimento

O diretor de Pol�tica Econ�mica do BC avaliou que mudan�as nas metas e no Projeto de Lei Or�ament�ria Anual (Ploa), que foi apresentada com um d�ficit de R$ 30,5 bilh�es, se refletiram em risco. Ele explicou que a deteriora��o das metas fiscais levou � perda do grau de investimento pelo Brasil.

"As expectativas sobre as metas fiscais acompanhavam certo reconhecimento das dificuldades de se cumprir essas metas que tinham sido inicialmente colocadas", observou. Segundo ele, a revis�o dessas metas, a partir de julho, devem ter sido um dos elementos entre outros para que a percep��o dos agentes do mercado pudessem evoluir de maneira menos favor�vel.

Para Awazu, a piora fiscal afetou o d�lar e criou uma "escadinha" de deteriora��o cambial. "A ideia � que sim, houve uma deteriora��o em parte ligada � maneira como as metas foram aqu�m do que o mercado reconhecia como natural do quadro e acabaram resultado numa deteriora��o mais acelerada dos pr�mios de risco medidos", argumentou.

Complac�ncia

O diretor avaliou tamb�m que a situa��o econ�mica traz um contexto que exige um olhar "com calma e discernimento". "Olhar com calma n�o � manifesta��o de complac�ncia ou cegueira", acrescentou. Para ele, � preciso separar neste momento o que s�o quest�es de mudan�a de pr�mios de riscos de quest�es estruturais.

Awazu apresentou a mesma avalia��o feita pelo presidente da institui��o, Alexandre Tombini, no Senado sobre a eleva��o de pr�mios de risco e da curva de juros. "Isso ocorreu sem que tenha havido nenhuma altera��o na taxa b�sica de juros definida pelo Copom", disse, salientando que esse comportamento reflete a situa��o em que ocorreu a degrada��o de certos ativos dom�sticos.

Para o diretor, o efeito defasado e cumulativo da pol�tica monet�ria j� implementada tem papel importante na conten��o dos efeitos secund�rios do processo de ajuste.


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)