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Estado de Minas

BC v� infla��o maior e o PIB desacelerando


postado em 25/09/2015 06:00 / atualizado em 25/09/2015 07:26

Bras�lia – No auge da turbul�ncia no mercado financeiro, o Banco Central admitiu ontem que a recess�o econ�mica de 2015 ser� bem maior do que esperava antes. A proje��o para a queda na atividade econ�mica passou de 1,1% para 2,7% neste ano. O BC culpou o envio ao Congresso de um or�amento para o ano que vem com despesas maiores que receitas pelo aprofundamento da crise. Na vis�o da autoridade monet�ria, o or�amento no vermelho desorganizou a economia e atrapalhou o trabalho de controlar a infla��o. Assim, a perspectiva � de mais aumento de pre�os. A estimativa para a infla��o oficial tamb�m ser� maior: a estimativa subiu de 9% para 9,5%, segundo o relat�rio trimestral de infla��o, a publica��o mais importante da autoridade monet�ria.

“Os impactos das medidas de ajuste fiscal adotadas desde o in�cio do ano foram bastante relevantes e, inicialmente, contribu�ram para fortalecer a consist�ncia da pol�tica econ�mica. A degrada��o excessiva das expectativas de cumprimento das metas fiscais em 2015, associada, em grande parte, ao recuo na arrecada��o decorrente da retra��o – mais acentuada do que projetada inicialmente – na atividade econ�mica, exerceu desdobramentos negativos sobre os pr�mios de riscos de ativos dom�sticos”, disse a autoridade monet�ria no relat�rio divulgado ontem. “Nesse contexto, medidas que concorram tempestivamente para o reequil�brio das contas p�blicas mostram-se fundamentais para a estabilidade macroecon�mica e para a retomada da confian�a e do n�vel de atividade”, acrescentou.

Com a mudan�a, o BC se alinha �s estimativas do mercado financeiro, que tamb�m espera contra��o de 2,7% neste ano e infla��o de 9,34%, segundo a �ltima pesquisa feita pela pr�pria autoridade monet�ria. J� o governo trabalha com retra��o do Produto Interno Bruto (PIB) para o ano de 2,44%, ante o recuo de 1,49% previsto no terceiro bimestre, segundo relat�rio de avalia��o de receitas e despesas prim�rias divulgado esta semana pelo Minist�rio do Planejamento. O documento mostrou tamb�m um aumento de 9% para 9,29% na previs�o de infla��o.

Urg�ncia O Banco Central diz que o ajuste fiscal � urgente: “Considerando que o ajuste fiscal tamb�m possui suas pr�prias defasagens entre a discuss�o e a ado��o das medidas e seus resultados, quanto mais tempestiva for a implementa��o do processo em curso, mais r�pida ser� a retomada de uma trajet�ria favor�vel para a d�vida p�blica e para a confian�a de fam�lias e empresas. Especificamente sobre o combate � infla��o, o Comit� destaca que a literatura e as melhores pr�ticas internacionais recomendam um desenho de pol�tica fiscal consistente e sustent�vel”, diz o BC.
No relat�rio, o BC alertou que se o governo n�o resolver a quest�o fiscal, o d�lar continuar� a subir. E a volatilidade e avers�o a risco podem contaminar os pre�os internos de uma forma mais r�pida por causa da percep��o de que a economia brasileira n�o vai bem.


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