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Estado de Minas

Varejo mostra efeito cambial em derivados de trigo, carne e materiais de limpeza


postado em 29/09/2015 17:08

S�o Paulo, 29 - A infla��o do varejo no �mbito do �ndice Geral de Pre�os - Mercado (IGP-M) avan�ou timidamente em setembro e come�ou a captar os efeitos da efeitos da desvaloriza��o cambial, com destaque para a alta nos pre�os de derivados do trigo, carnes e materiais de limpeza. A avalia��o � do economista Andr� Braz, do Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) da Funda��o Getulio Vargas (FGV), ap�s avaliar o IGP-M do m�s, de 0,95% e que em agosto havia sido de 0,28%. O �ndice de Pre�os ao Consumidor (IPC), por sua vez, ficou em 0,32%, ap�s 0,24% em agosto.

Os reflexos mais not�rios da alta do d�lar sobre os pre�os no varejo foram registrados na parte de panificados, que tiveram varia��o de 1,50%, depois de 0,38% no oitavo m�s do ano. O tradicional p�o franc�s entra nessa lista como o principal destaque de alta, ao sair de 0,83% para 1,55% este m�s. "Biscoitos, bolos e p�es est�o com taxas acima das registradas em agosto. V�o continuar subindo", disse.

Os produtos qu�micos tamb�m est�o captando o impacto da deprecia��o cambial, afirmou o economista. Neste caso, o item de material de limpeza saiu de uma varia��o de 1,06% no oitavo m�s do ano para 1,89%. A varia��o do detergente passou de 1,10% para 3,42%, enquanto a de desinfetante ficou positiva em 2,58%, ap�s defla��o de 1,33%. "� d�lar na veia (na parte qu�mica", afirmou.

As carnes bovinas come�am a "ensaiar" alta, ao registrar taxa de 1,50% em setembro, enquanto o frango inteiro ainda cedeu 0,87%, segundo Braz. O �leo de soja ainda ficou no campo negativo, em 0,01%, mas j� sinaliza mudan�a de sinal. "A tend�ncia � que o repasse continue e n�o fique somente naqueles produtos que s�o mais consumidos", estimou.

De acordo com Braz, a transfer�ncia da alta do d�lar para a infla��o ao consumidor seria ainda maior se n�o fosse a recess�o econ�mica, que vem inibindo o consumo. "A tend�ncia � que os repasses fiquem mais lentos neste momento de cr�dito caro e aumento do desemprego", avaliou.

Sem c�mbio

Ao contr�rio da alta de quase 15% registrada na batata-inglesa no atacado, no varejo o comportamento deste item ainda � baixo (0,69%). A expectativa de Braz � que o repasse dos pre�os ao produtos para o consumidor aconte�a nos pr�ximos meses e tamb�m pressione o IPC. Ele lembra que em 12 meses, no atacado, a batata acumula varia��o positiva de quase 180%. "N�o tem efeito do d�lar, mas est� e deve continuar pressionando", estimou.


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