BB tem condi��es de ser importante agente para ajudar Pa�s sair da crise

Bras�lia, 01 - O presidente do Banco do Brasil, Alexandre Abreu, afirmou que a institui��o ser� um importante agente que contribuir� para o Pa�s a sair da crise. Segundo ele, o BB tem condi��es de apoiar fortemente os exportadores em meio � disparada do d�lar. "Atravessei no banco 12 crises, essa � a 13� e n�o � a pior que eu j� vi", disse durante palestra no Ibmec, em Bras�lia, que tem como tema "Banco do Brasil: um banco de mercado com esp�rito p�blico".

Ele defendeu que a crise, atualmente, teve origens e fatores externos, mas admitiu que h� tamb�m problemas dom�sticos. Abreu afirmou que, por conta desses problemas externos, o governo tomou uma s�rie de medidas antic�clicas e que, agora, se acumularam. Abreu citou o pre�o do petr�leo e do min�rio de ferro, que segundo ele perderam dois ter�os de seus valores, como parte dos problemas que alimentam a crise no Brasil. Al�m disso, ele lembrou que a China, um importante parceiro comercial do Pa�s, tem crescido menos. Do lado dom�stico, ele afirmou que os problemas fiscais pesam nessa conta.

Apesar do cen�rio desenhado por ele, Abreu colocou o banco como um meio para ajudar o Pa�s a sair da crise. "Nossa inadimpl�ncia est� bastante controlada. Temos condi��es de apoiar fortemente as exporta��es. Temos condi��es de ser um importante agente para ajudar o Pa�s a sair da crise", afirmou.

Questionado sobre concentra��o de mercado no Brasil, ele afirmou que "estamos em concentra��o m�xima e n�o h� mais espa�o para o avan�o dela". Ele disse, por sinal, que h� espa�o no mercado para "desconcentrar" o sistema banc�rio.

Rentabilidade

Alexandre Abreu afirmou tamb�m que a rentabilidade da institui��o deve melhorar este ano, mas dentro guidance de 14% a 17%. Questionado sobre o porqu� da rentabilidade das institui��es privadas ter sido maior que a do BB, ele afirmou que dois bancos no Pa�s apresentam esse avan�o, Ita� Unibanco e Bradesco. Ele argumentou, no entanto, que a rentabilidade do BB em compara��o a padr�es internacionais � elevada.

Abreu afirmou ainda que quando se tem subida dos juros b�sicos (Selic), institui��es com linhas de mais longo prazo, como o BB, s�o mais impactadas. O executivo ponderou que apesar do cen�rio, o resultado recorrente do BB no primeiro trimestre foi maior que o de igual per�odo de 2014.