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Estado de Minas

Reajuste do botij�o de g�s encareceu custo de vida da baixa renda

Segundo pesquisa da Funda��o Get�lio Vargas (FGV) o insumo foi a principal press�o na infla��o de setembro para o grupo de consumidores. A varia��o do indicador foi de 0,48% no m�s passado e 0,06% em agosto


postado em 05/10/2015 15:37 / atualizado em 05/10/2015 16:24

 A alta do pre�o do botij�o de g�s pressionou a infla��o da baixa renda em setembro. O reajuste de 15% concedido nas refinarias da Petrobras a partir do dia 1º de agosto chegou ao consumidor final com uma varia��o de 8,55% no m�s passado, segundo o �ndice de Pre�os ao Consumidor - Classe 1 (IPC-C1), calculado pela Funda��o Get�lio Vargas (FGV). Essa foi a principal press�o sobre o indicador em setembro, que variou 0,48% no m�s passado, ante 0,06% em agosto.

Segundo o economista Andr� Braz, coordenador do IPC-C1, o botij�o de g�s ainda vai pressionar a infla��o neste m�s, porque nem toda a alta foi repassada ao consumidor em setembro.

Al�m do botij�o, se destacaram entre as principais influ�ncia no IPC-C1 de setembro o avan�o das tarifas de �nibus urbano (de 0,55% para 0,76%) e de energia el�trica (de -0,83% para 0,53%). Os dois itens t�m peso na cesta de produtos considerados no c�lculo da infla��o de baixa renda, ressaltou Braz.

Para outubro, a expectativa � que o indicador apresente varia��o semelhante � de setembro, de 0,50%, segundo o economista. Ele espera que o indicador feche o ano com taxa pr�xima a 1%.

A infla��o de outubro ainda deve receber a influ�ncia do reajuste dos pre�os da gasolina e do �leo diesel, de 6% e 4%, respectivamente, concedido pela Petrobras no dia 29 de setembro. A alta de pre�os deve aparecer na cadeia produtiva, embutida no pre�o do frete, segundo Braz.

"Todos os itens da �rea de transporte rodovi�rio, principalmente, e que � consumido em grandes centros urbanos devem sofrer a influ�ncia da alta dos combust�veis automotivos", disse o economista da FGV.

Em contrapartida, a infla��o do trigo e dos seus derivados deve desacelerar daqui para frente. Braz acredita que a "acelera��o mais forte", em fun��o da desvaloriza��o do real frente ao d�lar, j� foi captada em meses anteriores. Por ser importado, o pre�o do trigo � influenciado pelo c�mbio.


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