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Estado de Minas

Corte de investimento da Petrobras � 'p�ssimo', diz Abimaq


postado em 06/10/2015 15:07

Rio, 06 - O an�ncio da Petrobras de que vai cortar investimentos - US$ 3 bilh�es neste ano e US$ 8 bilh�es em 2016 - foi considerado "p�ssimo" pelo presidente da Associa��o da Ind�stria de M�quinas e Equipamentos (Abimaq), Jos� Velloso Dias Cardoso. "Isso vai ser p�ssimo para n�s, que j� vivemos de encomendas antigas. Na verdade, os fornecedores do setor de petr�leo e g�s sofrem h� tempos", afirmou Velloso.

A ind�stria petroleira vai se reunir com o ministro de Minas e Energia, Eduardo Braga, na semana que vem. Ser� levado a ele uma proposta de est�mulo ao investimento, com mudan�as regulat�rias.

Hoje, a sa�da para o segmento de m�quinas e equipamentos com foco na ind�stria petroleira � "sobreviver de manuten��o", disse o executivo. Ele acrescentou ainda que o ambiente atual, de predom�nio da Petrobras como compradora, � prejudicial aos fornecedores. "O conceito de cliente �nico � ruim sob v�rios aspectos. Um deles � o que est� acontecendo agora com a Petrobras", enfatizou o presidente da Abimaq.

Na mesma linha, a concentra��o de mercado nas m�os da estatal foi criticada pelo presidente da Associa��o Brasileira das Empresas de Servi�os de Petr�leo (Abespetro), Paulo Martins. "N�o sabemos ainda o detalhamento do corte e os projetos que ser�o adiados. A gente tem no Brasil um cliente dominante. Hoje dependemos de um �nico cliente (a Petrobras). Com isso, toda varia��o (corte de investimento da Petrobras) afeta a ind�stria", disse.

IBP

Para o presidente do Instituto Brasileiro do Petr�leo, G�s e Biocombust�veis (IBP), Jorge Camargo, que representa empresas petroleiras de grande porte, inclusive a Petrobras, o momento exige "corte de custo, mais disciplina de capital e inova��o tecnol�gica". Ele acrescenta, no entanto, que o pr�-sal continua sendo a grande aposta das companhias. Em sua opini�o, apesar dos baixos pre�os do petr�leo, "o pr�-sal � vi�vel".

Pela estimativa do IBP, no Brasil, a soma de investimento de petroleiras deve ser de US$ 20 bilh�es a US$ 25 bilh�es em 2016. "� pouco. No mundo todo, as contrata��es giram em torno de US$ 700 bilh�es, 10% disso poderia vir para o Brasil", complementou.

A ind�stria petroleira - incluindo as produtoras de petr�leo e as principais associa��es representantes dos segmentos fornecedores - elaborou uma "Agenda M�nima para o Setor Petr�leo", que ser� apresentada ao ministro de Minas e Energia, Eduardo Braga, na semana que vem, no dia 13.

A agenda possui oito propostas de transforma��o do modelo regulat�rio atual. Entre os destaques est�o o fim da obrigatoriedade de que a Petrobras responda por 30% dos investimentos no pr�-sal, no m�nimo, na figura de operador �nico, e o aperfei�oamento da regra de conte�do local.

A ind�stria sugere que cobran�as de aquisi��o de bens e servi�o na fase de explora��o, de mais risco, perca peso na contabilidade do porcentual m�nimo que as petroleiras devem atingir para cumprir a exig�ncia de conte�do local. Al�m disso, pede que a pol�tica seja mais de premia��o das empresas que cumprem o conte�do local, do que de penalidade.


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