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Estado de Minas

Governo estima que PPE reduz gastos com seguro-desemprego em R$ 22 mi por m�s


postado em 09/10/2015 10:49

S�o Paulo, 09 - Tr�s meses ap�s seu lan�amento, o Programa de Prote��o ao Emprego (PPE) proporciona uma economia mensal de R$ 22 milh�es aos cofres da Uni�o nos gastos que seriam feitos com seguro-desemprego, mostra conta feita pelo Minist�rio do Trabalho e do Emprego, a pedido do

Broadcast, servi�o de not�cias em tempo real da Ag�ncia Estado.

As empresas que aderem ao programa podem cortar a jornada de trabalho de seus funcion�rios em at� 30%, com uma redu��o salarial no mesmo n�vel. Metade da perda salarial, no entanto, � compensada pelo governo por meio de recursos do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT). Ou seja, se o empregado tiver sua jornada reduzida em 30%, sua remunera��o, na pr�tica, s� cair� 15%.

O governo economiza no momento em que deixa de gastar com seguro-desemprego. A conta � simples. Hoje, o programa tem a ades�o de 14 empresas e um total de 18.744 funcion�rios. Com isso, o FAT desembolsa R$ 64,2 milh�es por m�s para bancar sua parte dos sal�rios dos trabalhadores. Se estes trabalhadores fossem demitidos, as despesas com seguro-desemprego seriam maiores em R$ 22 milh�es. Al�m disso, a compensa��o do governo no PPE � limitada a 65% do teto do seguro-desemprego (R$ 1.385,91).

A empresa com o maior n�mero de funcion�rios cadastrados � a Mercedes-Benz, com 8,9 mil, segundo dados do minist�rio. J� a primeira companhia a aderir ao PPE foi a fabricante de assentos de carros Grammer, que teve o termo de ades�o publicado em agosto e conta hoje com 451 empregados recebendo o benef�cio.

Das 14 empresas, 5 s�o do setor automobil�stico, 6 do setor metal�rgico, 1 do setor imobili�rio, 1 financeira e 1 do setor fabril. A Ford, embora tenha decidido aderir ao programa no m�s passado, n�o est� nessa lista. A montadora s� come�a a participar do programa em janeiro do ano que vem e ainda n�o definiu o n�mero de funcion�rios que v�o receber o benef�cio. Hoje, existem 34 empresas em processo de an�lise no governo.

Com a alta do desemprego no Brasil, motivada pelo aprofundamento da crise econ�mica, o governo decidiu lan�ar o programa para evitar mais demiss�es. No entanto, embora o programa seja considerado vantajoso para todas as partes, o n�mero de ades�es ainda � pequeno, avalia o economista Jo�o Saboya, professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e pesquisador do mercado de trabalho. "Acredito que a ades�o ainda � baixa porque h� tantas empresas em situa��o prec�ria que, para elas, vale mais a pena demitir do que fazer parte desse programa e reduzir os sal�rios dos funcion�rios", afirma.

A taxa de desocupa��o no Brasil ficou em 8,6% no trimestre at� julho de 2015, de acordo com dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domic�lios (Pnad) Cont�nua divulgados no fim de setembro pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estat�stica (IBGE). O resultado � maior do que o observado em igual per�odo do ano passado, quando ficou em 6,9%. No trimestre m�vel at� abril deste ano, a taxa havia sido de 8%.

Para Saboya, as perspectivas para os pr�ximos meses s�o ruins. "Um indicativo disso � de que, em agosto, que � um m�s no qual costuma haver uma melhora do mercado de trabalho, o desemprego n�o caiu. Deve haver uma melhora em dezembro, por conta do aquecimento do com�rcio no fim de ano, mas volta a piorar em janeiro", prev�.


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