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Estado de Minas

Com d�lar � previa mais alta, MCM eleva para 1,50% previs�o para IGP-M do m�s


postado em 09/10/2015 13:01

S�o Paulo, 09 - O repasse da deprecia��o cambial impulsionou o �ndice Geral de Pre�os - Mercado (IGP-M), que avan�ou para 1,64% na primeira leitura de outubro, ap�s 0,56% em igual per�odo de setembro, de acordo com a MCM Consultores. A taxa de 1,64% veio maior que a de 0,95% prevista pela consultoria e coloca mais press�o de alta para os pr�ximos IGPs.

Al�m do resultado elevado, a MCM acredita que o c�mbio depreciado vai continuar incomodando a infla��o. Por isso, elevou as proje��es para o IGP-M de outubro (de 1,15% para 1,50%), a do IGP-10 (de 1,65% para 1,70%) e do IGP-DI (de 1,00% para 1,10%). Em setembro, o IGP-M foi de 0,95%.

A consultoria ressalta que o primeiro dec�ndio do IGP-M deste m�s foi influenciado especialmente pelo avan�o da infla��o ao produtor, com destaque para as altas de 7,32% da soja (ante 2,9%) e do milho, de 10,69% (ante 1,63%). Entre os industriais, houve eleva��o em produtos aliment�cios (de 3,92% ante 2,09%), minerais met�licos (de 4,67% ante -0,63%) e combust�veis (0,83% ante -0,06%).

"Direta ou indiretamente, todas as altas est�o relacionadas ao recente movimento da taxa de c�mbio. O efeito da alta do d�lar no IPA � na veia. Fora o impacto da gasolina, que j� pegou", disse a economista Basiliki Litvac, ao referir-se ao reajuste recente nos pre�os dos combust�veis.

A expectativa da consultoria � de que os efeitos do d�lar caro continuem pressionando a infla��o ao produtor e apare�am com mais evid�ncia sobre o varejo. De acordo com Basiliki, o �ndice de Pre�os ao Produtor Amplo (IPA) de outubro pode mostrar leve desacelera��o para 2,00%, ante o primeiro dec�ndio, que ficou em 2,36%. "Tanto o IPA Agro quanto o Industrial j� est�o indicando arrefecimento nas pesquisas de ponta (mais recentes), mas ainda est�o rodando em n�vel elevado", estimou.

Pelos c�lculos da especialista em infla��o da MCM, o IPA Agropecu�rio, que ficou em 3,2% na primeira pr�via do m�s, pode ir a 3,05% no fechamento de outubro, enquanto o Industrial atingir 1,60% (ante 1,95%). "Deve ter uma desacelera��o muito t�nue", completou.

Ao contr�rio do atacado que pode mostrar certo arrefecimento, a infla��o no varejo tende a sentir cada vez mais os impactos da desvaloriza��o cambial. A estimativa de Basiliki � que o �ndice Nacional de Pre�os ao Consumidor Amplo (IPCA) feche outubro com alta entre 0,75% e 0,80%, ap�s 0,54% em setembro. "�bvio que tem a influ�ncia da alta dos combust�veis, que deve aparecer como fator de maior influ�ncia, mas o c�mbio deve aparecer com um pouco mais de for�a", avaliou.


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