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Estado de Minas

Alta do d�lar ser� novo vil�o das contas de luz


postado em 14/10/2015 09:31

S�o Paulo, 14 - A escalada do d�lar deve ser o novo vil�o da conta de luz dos brasileiros. Al�m dos efeitos da estiagem, que neste ano representaram aumentos superiores a 50%, agora � a moeda americana que vai pressionar os pr�ximos reajustes tarif�rios das distribuidoras do Sul, Sudeste e Centro-Oeste. A explica��o est� na cota que cada empresa tem de energia da Hidrel�trica de Itaipu, cotada em d�lar.

C�lculos feitos pela comercializadora Comerc mostram que apenas o impacto da moeda americana na fatia de energia da usina binacional pode representar aumentos entre 3,7% e 9,5% na conta de luz. As maiores altas devem ocorrer naquelas distribuidoras que ainda n�o tiveram reajuste neste ano, como � o caso de Bandeirante, CPFL Piratininga e Light. No reajuste extraordin�rio, ocorrido em janeiro, quando o governo repassou para a tarifa parte das oscila��es do c�mbio, o d�lar estava na casa de R$ 2,80. Nas �ltimas semanas oscilou entre R$ 3,70 e R$ 4,22.

Na Bandeirante, que atende 28 munic�pios de S�o Paulo, o d�lar na energia de Itaipu poder� representar 8,8 pontos porcentuais dentro do reajuste anual, calcula a Comerc, que considerou um c�mbio m�dio de R$ 4. Na carteira de energia da empresa, 19% do total vem de Itaipu. Ou seja, qualquer oscila��o no d�lar tem impacto relevante nas contas da companhia.

O mesmo ocorre com a CPFL Piratininga, distribuidora que atende 27 munic�pios do interior e litoral de S�o Paulo. Pelos dados da Comerc, a parcela do reajuste devido a alta do d�lar poder� chegar a 9,5 pontos porcentuais. Segundo a empresa, os valores ainda est�o em fase de avalia��o pela Ag�ncia Nacional de Energia El�trica (Aneel).

Na Light, o reflexo no aumento anual poder� chegar a 8,4 pontos porcentuais. "Essa � a previs�o de aumento fora a infla��o medida pelo IPCA (�ndice de Pre�os ao Consumidor Amplo)", diz o presidente da Comerc, Cristopher Vlavianos.

O presidente da Associa��o Brasileira de Distribuidores de Energia El�trica (Abradee), Nelson Fonseca, explica que as empresas sentem o impacto do aumento do d�lar simultaneamente, mas s� podem repassar para o consumidor na data dos reajustes. Segundo ele, se n�o tiver altera��o no cen�rio energ�tico, o c�mbio deve ser o item que mais vai contribuir para o aumento das tarifas em 2016. "Mas n�o podemos prever em que n�vel os reajustes ficar�o. H� uma s�rie de incertezas que n�o permite previs�es." Uma delas � a quest�o da hidrologia. Se n�o chover o suficiente, o Pa�s ter� novamente de acionar as t�rmicas, mais caras.

Outro fator que pode representar press�o sobre a tarifa s�o os leil�es que v�o ocorrer nos pr�ximos meses. Se o valor ficar acima do praticado hoje, a diferen�a ser� repassada para a tarifa do consumidor.

A lista de incertezas inclui liminares que algumas empresas conseguiram na Justi�a. Uma delas requer pagamento de R$ 3,7 bilh�es pelas distribuidoras - leia-se consumidor. A Abradee conseguiu decis�o judicial favor�vel �s associadas. Mas, se a liminar cair, os valores seriam repassados para as tarifas. As informa��es s�o do jornal

O Estado de S. Paulo.


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