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Estado de Minas

Hor�rio de ver�o come�a no pr�ximo domingo

Redu��o de demanda deve chegar a 4% em Minas Gerais, segundo a Cemig


postado em 15/10/2015 06:56 / atualizado em 15/10/2015 08:51

No pr�ximo domingo (18), � 0h, milh�es de brasileiros ter�o que adiantar os rel�gios em uma hora. � o in�cio da temporada 2015/2016 do hor�rio de ver�o em Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paran�, S�o Paulo, Rio de Janeiro, Esp�rito Santo, Goi�s, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e no Distrito Federal.

O principal objetivo da medida �, segundo o Operador Nacional do Sistema El�trico (ONS), a redu��o da demanda no per�odo de ponta, entre as 18h e as 21h. A estrat�gia � aproveitar a intensifica��o da luz natural ao longo do dia durante o ver�o para reduzir o gasto de energia. Entre os meses de outubro e fevereiro, os dias t�m maior dura��o em algumas regi�es, por causa da posi��o da Terra em rela��o ao Sol, e a luminosidade natural pode ser melhor aproveitada.

Em Minas, a Cemig espera uma redu��o de demanda m�xima de 4%, o que equivale a 332 MW. Essa pot�ncia corresponde, por exemplo, � demanda de pico das cidades de Juiz de Fora e Sete Lagoas, munic�pios de m�dio porte do interior do Estado, ou de uma grande cidade de 750 mil habitantes. A altera��o do hor�rio ir� vigorar at� zero hora de 21 de fevereiro do ano que vem, totalizando 126 dias de dura��o.

No consumo de energia, quest�o importante na atual conjuntura de recupera��o dos reservat�rios, dever� ser obtida, no estado, uma economia de energia de at� 0,5%, que representa cerca de 35 MW m�dios ou, durante todo o per�odo do Hor�rio de Ver�o, 106.000 MWh, suficiente para abastecer Belo Horizonte durante nove dias.

Segundo dados do Minist�rio de Minas e Energia (MME), o hor�rio de ver�o representa uma redu��o da demanda, em m�dia, de 4% a 5% e poupa o pa�s de sofrer as consequ�ncias da sobrecarga na rede durante a esta��o mais quente do ano, onde o uso de eletricidade para refrigera��o, condicionamento de ar e ventila��o atinge o pico.

De acordo com o MME, quando a demanda diminui, as empresas que operam o sistema conseguem prestar um servi�o melhor ao consumidor, porque as linhas de transmiss�o ficam menos sobrecarregadas. Para as hidrel�tricas, a �gua conservada nos reservat�rios pode ser importante no caso de uma estiagem futura. Para os consumidores em geral, o combust�vel ou o carv�o mineral que n�o precisou ser usado nas termel�tricas evita ajustes tarif�rios.

Segundo o ONS, no hor�rio de ver�o 2014/2015, a redu��o da demanda no hor�rio de ponta foi cerca de 2.035 megawatts (MW) no subsistema Sudeste/Centro-Oeste, equivalente ao dobro do consumo de Bras�lia em todo o per�odo em que esteve em vigor. No Subsistema Sul, a redu��o foi 645 MW, correspondendo a uma economia de 4,5%.

Os ganhos obtidos pela redu��o do consumo de energia global, que leva em conta todas as horas do dia, foram de cerca de 200 MW m�dios no Subsistema Sudeste/Centro-Oeste, o que equivale ao consumo mensal da cidade de Bras�lia, e 65 MW m�dios no Subsistema Sul, equivalente ao consumo mensal de Florian�polis.

De acordo com a assessoria de imprensa do ONS, a estimativa de economia para o hor�rio de ver�o 2015/2016 ser� divulgada nos pr�ximos dias e n�o deve ser muito diferente do ano passado.

Atualmente, o hor�rio brasileiro de ver�o � regulamentado pelo Decreto 8.112, de 30 de setembro de 2013, que revisou o Decreto nº 8.556, de 8 de setembro de 2008. Ele come�a sempre no terceiro domingo do m�s de outubro e termina no terceiro domingo de fevereiro do ano subsequente, exceto quando coincide com o carnaval, caso em que � postergado para o domingo seguinte. (Com Ag�ncia Brasil)


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