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Estado de Minas

Alimenta��o desacelera e IPC-S deve fechar m�s dentro do previsto, avalia FGV


postado em 23/10/2015 10:37

S�o Paulo, 23 - A infla��o de alimentos voltou a abrandar o �ndice de Pre�os ao Consumidor Semanal (IPC-S) da terceira leitura de outubro, depois do salto de 0,20 ponto porcentual entre a primeira e a segunda medi��es deste m�s (de 0,72% para 0,52%).

Na terceira quadrissemana (�ltimos 30 dias terminados nesta quinta-feira, 22), o grupo Alimenta��o desacelerou para 0,46%, influenciado em grande parte pelos alimentos in natura, como hortali�as e legumes (-8,60% para -10,91%). A an�lise foi feita na manh� desta sexta-feira, 23, pelo coordenador do IPC-S, Paulo Picchetti, da Funda��o Getulio Vargas (FGV).

O al�vio nos pre�os de alguns alimentos deve ajudar a amenizar os efeitos de alta dos combust�veis sobre o IPC-S fechado deste m�s, cuja proje��o segue em 0,66%, segundo Picchetti. Em agosto, o indicador ficou em 0,42%.

Influenciado pelo reajuste de 6% no pre�o nas refinarias, a varia��o da gasolina no IPC-S avan�ou de 1,71% na segunda leitura para 3,15% na terceira. J� a taxa do etanol foi mais al�m, ao passar de 4,05% e 6,44% no mesmo per�odo. "O reajuste da gasolina foi a deixa para tirarem o atraso em rela��o ao pre�o do etanol", disse.

Juntos, os resultados dos combust�veis tiveram uma participa��o de 0,06 ponto porcentual no IPC-S da terceira quadrissemana, enquanto a defla��o de hortali�as e legumes teve contribui��o negativa de 0,03 ponto porcentual.

Alguns alimentos in natura tiveram quedas expressivas, caso da batata, que aumentou a velocidade de baixa, de 0,93% para 11,56% na terceira leitura do m�s, e a cebola, que saiu de retra��o de 33,20% para decl�nio de 39,81%. Nas pesquisas mais recentes, Picchetti adiantou que os sinais s�o de recuos ainda mais expressivos nas varia��es da batata e cebola, de mais de 20% e de 40%, respectivamente.

"N�o tem nenhum grande problema de clima, nenhum choque de oferta de alimentos. Subiram muito anteriormente e agora est�o fazendo o movimento normal de devolver. Provavelmente, o grupo Alimenta��o vai ajudar o IPC-S", afirmou.

Al�m de esperar al�vio no grupo Alimenta��o, Picchetti estima que os impactos dos reajustes j� concedidos em g�s de botij�o e em tarifa de �nibus urbano em Salvador e Bras�lia diminuam ainda mais no IPC-S fechado do m�s. "Com isso, mais ou menos os efeitos esperados de press�o de alta e de baixa tendem a se anular. Como o IPC-S (0,67%) est� muito perto da previs�o de 0,66%, salvo algumas surpresas, deve ficar perto desta marca no fim do m�s", refor�ou.


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