A BB Investimentos iniciou a cobertura com an�lises do setor sucroenerg�tico brasileiro e tra�ou cen�rios positivos para Biosev e S�o Martinho, duas primeiras companhias avaliadas. Em relat�rio dos analistas de agroneg�cio Marcio Montes e Victor Penna, a corretora recomenda um pre�o-alvo de R$ 8 por a��o para a Biosev (BSEV3), 62,3% superior ao de outubro de 2015. J� para a S�o Martinho (SMTO3), o pre�o alvo � de R$ 48 por a��o, alta de 15,2% tamb�m sobre de outubro.
No relat�rio, os analistas citam as dificuldades enfrentadas pela Biosev, segunda maior processadora de cana do mundo e bra�o sucroenerg�tico da Louis Dreyfus Commodities (LDC). A companhia passou por uma reestrutura��o operacional ap�s o forte crescimento via aquisi��o da Santelisa Vale, justamente em um cen�rio negativo do setor. "Uma vez que a ind�stria sucroenerg�tica come�a a se recuperar, acreditamos que a Biosev tem condi��o de seguir e at� superar a taxa de mercado".
J� a S�o Martinho, segundo os analistas, mostrou resili�ncia aos desafios recentes do setor, com resultados positivos, uma estrat�gia de crescimento org�nico, al�m e parcerias e novos projetos capazes de se adaptar aos desafios enfrentados. Segundo o relat�rio, apesar dos resultados positivos, o cen�rio econ�mico do Brasil pode, por um lado, prejudicar as margens de companhia. Em compensa��o, a queda nos estoques de a��car e o aumento da demanda pela commodity s�o positivos para as margens. "Historicamente, a companhia tem boas margens de vendas nos produtos, dando suporte �s boas expectativas".
Os analistas consideram o cen�rio macroecon�mico "desafiador" para as companhias sucroenerg�ticas, especialmente por conta do alto n�vel de alavancagem do setor. Citam, al�m das quedas nos pre�os do a��car e do petr�leo no mercado internacional, desafios adicionais no mercado interno, com o aumento do desemprego, das taxas de juros e ainda a crise econ�mica. "No entanto, acreditamos que as mais bem estruturadas companhias t�m oportunidade �nica para consolidarem opera��es, market share e marcas", informam.
Ainda segundo a BB Investimentos, mesmo com os entraves, o cen�rio atual � de aumento da demanda por etanol e as companhias v�o mudar o mix de produ��o para capturar os benef�cios desse movimento. Al�m disso, o cen�rio � tamb�m de mudan�a no mercado mundial de a��car, com o fim do super�vit global ap�s seis anos.