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Estado de Minas

Santander corta proje��o de PIB do Brasil para -3,2% este ano e -2,00% em 2016


postado em 26/10/2015 17:07 / atualizado em 26/10/2015 17:12

S�o Paulo, 26 - O Santander reviu suas proje��es e agora espera contra��o de 3,2% no PIB este ano, ante estimativa anterior de -2,8%. Para 2016, a expectativa passou para -2,0%, de -1,0%. Enquanto isso, as proje��es de infla��o foram elevadas, para 10,0% em 2015 (de 9,5%) e 7,0% no pr�ximo ano (de 6,5%). A previs�o para o c�mbio passou para R$ 4,00 no fim deste ano (de R$ 3,90) e R$ 4,10 em 2016 (de R$ 3,60).

"A proje��o macroecon�mica para o Brasil continua dif�cil, para dizer o m�nimo. Em meio a uma ampla gama de fatores, as incertezas fiscais continuam a principal fonte de preocupa��o do ponto de vista dos mercados financeiros", diz o relat�rio assinado pelo economista Maur�cio Molan. Mesmo assim, o banco argumenta que n�o h� espa�o para a situa��o se deteriorar muito mais, desde que as autoridades sinalizem compromisso com um n�vel m�nimo de consolida��o fiscal.

O Santander lembra que a infla��o deve come�ar a perder for�a a partir do primeiro trimestre do pr�ximo ano e que o ajuste nas contas externas tem sido mais r�pido do que o esperado, gra�as � valoriza��o do d�lar.


O relat�rio aponta que, com a queda do PIB potencial, o aumento da d�vida p�blica e a alta nos custos financeiros dessa d�vida, o super�vit prim�rio necess�rio para estabilizar o endividamento em rela��o ao PIB aumentou e estaria agora perto de 3%. O banco espera d�ficit de 1,5% este ano e rombo de 1,0% em 2016, o que levaria a d�vida bruta para 68,0% e 75,0%, respectivamente.

O texto reconhece que o novo governo Dilma Rousseff mudou claramente a pol�tica fiscal adotada no primeiro mandato. Entretanto, os fundamentos fiscais continuam piorando, o que significa que as iniciativas adotadas at� agora s�o insuficientes. Parte disso � explicado pelos impasses no Congresso para aprovar as medidas do ajuste, enquanto outra parte se deve � recess�o mais profunda do que o esperado.

"Nossa conclus�o direta � que qualquer melhora nos pre�os dos ativos brasileiros e na avalia��o de risco requer uma perspectiva muito menos adversa para a d�vida p�blica", escreve a equipe liderada por Molan. Os analistas dizem que o governo precisa promover reformas na Previd�ncia; rever a f�rmula de ajuste do sal�rio m�nimo; corrigir distor��es em programas sociais; e aumentar impostos emergencialmente, equivalente a pelo menos 2% do PIB nos pr�ximos dois anos. "Infelizmente, n�s acreditamos que o atual cen�rio pol�tico n�o � consistente com tais iniciativas".

No �mbito da pol�tica monet�ria, o banco diz que as discuss�es est�o dominadas pelo debate sobre se o Brasil vive ou n�o um processo de domin�ncia fiscal. O Santander acredita que, apesar de usar oficialmente a ret�rica de que n�o h� domin�ncia fiscal, o Banco Central dar� um peso consider�vel para a recess�o e a situa��o fiscal nas suas decis�es. "Por essa raz�o, n�s ainda esperamos que os juros caiam no pr�ximo ano, especialmente � medida que o horizonte relevante para a pol�tica monet�ria avan�a para 2018, o que deve ocorrer entre o terceiro e o quarto trimestre de 2016". O banco projeta que a Selic terminar� o pr�ximo ano a 13,0%, de 14,25% este ano.


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