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Estado de Minas

Levy diz � CNN que n�o pretende deixar governo e defende ajuste e Or�amento


postado em 28/10/2015 21:07

S�o Paulo, 28 - O ministro da Fazenda, Joaquim Levy, disse, em entrevista veiculada nesta noite de quarta-feira, 28, na CNN, que n�o planeja deixar o governo, em resposta a uma das perguntas do jornalista Richard Quest. "Nunca � ruim trabalhar pelo seu pa�s, especialmente quando h� um objetivo claro", afirmou.

Levy disse em seguida que, neste momento, o mais importante � realizar as pol�ticas de ajuste fiscal e explic�-las de forma clara para os cidad�os brasileiros. "N�s temos de ser claros sobre os esfor�os e os cortes de gastos que estamos fazendo. As pessoas est�o preocupadas", declarou.

O ministro lembrou que o boom das commodities j� acabou e que o Brasil tem enfrentado esse novo cen�rio, acrescentando que � preciso fazer algo agora, para chegar onde o Pa�s quer estar em alguns anos. Ele tentou minimizar a situa��o brasileira ao dizer que a economia global est� enfraquecida h� v�rios anos e que, agora, o Brasil enfrenta dificuldades.

Apesar de reconhecer que o cen�rio � desafiador, Levy mostrou confian�a na recupera��o da economia brasileira, dizendo que se sente "confort�vel" com essa perspectiva. "Muitas pessoas no Brasil est�o esperando decis�es relacionadas ao ajuste e muitas pessoas no Brasil querem o crescimento", disse o ministro, acrescentando que o governo sabe o que precisa fazer para voltar a crescer, que �, entre outras coisas, ter um Or�amento robusto e continuar com o ajuste.

Al�m disso, o ministro afirmou que o Executivo trabalha para conseguir o apoio do Legislativo para aprovar o Or�amento do pr�ximo ano e outras reformas estruturais importantes, como a da Previd�ncia. "N�s mandamos as medidas e agora cabe ao Congresso apreciar as a��es do ajuste. � hora de tomar decis�es", disse Levy.

Em rela��o � possibilidade de o Federal Reserve subir os juros em seu pr�ximo encontro, que ocorre em dezembro, Levy disse que espera que isso v� acontecer em algum momento, j� que "n�o � natural ter taxas de juros perto de zero por tanto tempo". As taxas de juros do Fed, o banco central norte-americano, est�o pr�ximas de zero desde o fim de 2008 e n�o s�o elevadas desde 2006.

Antes da entrevista, o jornalista Richard Quest apresentou um breve resumo das principais not�cias relacionadas ao Brasil nas �ltimas semanas, como a perda do grau de investimento pela Standard & Poor's, os esc�ndalos de corrup��o envolvendo a Petrobras e a volatilidade do mercado financeiro.


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