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Estado de Minas

Petroleiros ampliam greve, que afeta Campos


postado em 02/11/2015 10:19

Rio, 02 - A greve na Petrobr�s foi refor�ada ontem, quando sindicatos integrantes da Federa��o �nica dos Petroleiros (FUP) diminu�ram o ritmo de trabalho nas principais unidades da empresa. Na Bacia de Campos, que responde por 80% da produ��o de petr�leo e g�s natural no Pa�s, o movimento foi iniciado �s 19h. As demais unidades entraram em greve, aos poucos, a partir das 15h. Os primeiros a parar foram os terminais. N�o h� perspectiva de interromper a produ��o a ponto de provocar desabastecimento de combust�veis, informou a FUP.

A principal pauta de reivindica��o da FUP � o fim do plano de venda de ativos da Petrobr�s. Por estar com o caixa comprometido com d�vidas, a empresa est� se desfazendo de parte do patrim�nio, na tentativa de fazer receita. No m�s passado, anunciou a venda de 49% da subsidi�ria de distribui��o de g�s natural, a Gaspetro, para a japonesa Mitsui e ainda busca s�cio para a BR Distribuidora.

Para a FUP, � poss�vel engordar o caixa da empresa sem vender parte dela. Al�m de argumentar que o plano de desinvestimento vai gerar demiss�es, os sindicalistas alegam que ele impactar� tamb�m na economia brasileira como um todo.

"A FUP e seus sindicatos v�m desde junho tentando discutir com a Petrobr�s e com o governo alternativas para que a empresa continue cumprindo o seu papel de indutora do desenvolvimento nacional", diz nota distribu�da pela entidade. Os petroleiros citam estudo elaborado pelo Minist�rio da Fazenda, que aponta que, para cada R$ 1 bilh�o que a Petrobr�s deixa de investir no Brasil, o efeito sobre o Produto Interno Bruto (PIB) � de R$ 2,5 bilh�es.

"Se o Plano de Neg�cios da empresa n�o for alterado, a estimativa � de que 20 milh�es de empregos deixar�o de ser gerados at� 2019", informa a federa��o na nota.

Ades�o. Desde quinta-feira passada, empregados da Petrobr�s fazem greve, mas por indica��o da Federa��o Nacional dos Petroleiros (FNP), que tem menos sindicatos filiados do que a FUP. A FNP tem cinco sindicatos. A FUP, 12. Com a ades�o da FUP, a greve ganha import�ncia, pois atinge grandes unidades operacionais.

Um dos seus integrantes � o conselheiro de administra��o da Petrobr�s Deyvid Bacelar.

"Vamos cumprir a Lei de Greve, que garante uma cota de produ��o de combust�veis. A luta � por uma pauta que prev� a Petrobr�s como indutora do crescimento. N�o faria sentido paralis�-la", diz o diretor de Comunica��o da FUP, Francisco Jos� de Oliveira.

J� os sindicatos da FNP pedem reajuste salarial de 18%. Em reuni�o com a estatal, na �ltima quarta-feira, receberam a proposta de 5,7%. Ao fim do encontro, insatisfeitos com a petroleira, iniciaram a greve. A Petrobr�s fez nova proposta (reajuste de 8,1%), mas os petroleiros consideraram que o porcentual n�o cobre a infla��o do �ltimo ano e permanecem em greve por tempo indeterminado. As informa��es s�o do jornal

O Estado de S. Paulo.


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