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Estado de Minas

Cresce a procura por prote��o para celulares, aparelhos eletr�nicos e bolsas

Crise alavanca as pequenas garantias e mercado atrai olhar das seguradoras


postado em 12/11/2015 06:00 / atualizado em 12/11/2015 07:28

Maior consumo de bens duráveis e crise abrem nicho com potencial de expansão nas classes C a E(foto: Beto Novaes/EM/D.A Press - 26/12/08)
Maior consumo de bens dur�veis e crise abrem nicho com potencial de expans�o nas classes C a E (foto: Beto Novaes/EM/D.A Press - 26/12/08)
Em tempos de crise econ�mica, medo de perder emprego e crescimento da viol�ncia, os chamados “pequenos seguros” – ou Affinity – t�m sido uma alternativa para aqueles que querem minimizar preju�zos. Hoje � poss�vel adquirir prote��o para o caso de roubo de celulares, tablets ou notebooks; aux�lio na confec��o de documentos em caso de roubo de bolsa ou do cart�o de cr�dito. O nicho de mercado est� come�ando a despertar a aten��o das seguradoras, que prometem investir a curto e m�dio prazo para alavancar o produto, correspondente hoje a cerca de 2% da carteira das institui��es.

O integrante da Comiss�o T�cnica de Ramos Elementares do Sindicato das Empresas de Seguro no Estado de Minas Gerais (Sindseg), Ricardo Miranda, explica que esse tipo de seguro nasceu diante de uma necessidade verificada no mercado. Ele cita como exemplo a chamada garantia estendida de produtos eletroeletr�nicos. Nessa modalidade, o consumidor estende o prazo para reposi��o ou conserto do aparelho, que pode ser de um ou dois anos depois de vencido o tempo determinado pelo fabricante. “A garantia estendida surgiu diante do grande crescimento da ind�stria e da compra de eletr�nicos, e vem atender especialmente a popula��o das classes C a E, que talvez tenha levado tempo para conquistar um produto”, diz Miranda.

Para saber se vale a pena ou n�o obter um seguro, a t�cnica da Proteste – associa��o nacional voltada para defesa dos consumidores – Gisele Rodrigues � taxativa: o primeiro passo � ler o contato com aten��o, especialmente as cl�usulas de cobertura e exclus�o. Depois, � fazer as contas do valor a ser pago pelo consumidor e do desembolso da seguradora em caso de ressarcimento. “Isso vai variar de caso a caso e de cada contrato. Se voc� tem um aparelho celular que custa R$ 2 mil, R$ 3 mil, pode compensar sim ter o seguro, especialmente se a pessoa tem o costume de atender o telefone em lugares p�blicos”, explica Gisele.

E ao contr�rio do que muita gente pensa, o seguro para telefones celulares n�o � t�o novo. Os primeiros foram firmados na d�cada de 1990, quando uma linha m�vel era exclusividade das classes mais altas. “Como a condi��o financeira de ter um celular era muito pequena, esse seguro n�o se propagou. Mas agora, est� voltando”, pondera Ricardo Miranda. Isso se deve � populariza��o dos aparelhos e o lan�amento de modelos mais incrementados e caros.

Uma das institui��es que oferecem esse tipo de seguro � a BNP Paribas Cardif do Brasil. De acordo com o diretor comercial de Varejo, Ant�nio Pastore, � cada vez maior o n�mero de consumidores que optam por ter um seguro para port�teis, especialmente celulares. O que vale tamb�m para a modalidade de prote��o financeira. “Em fun��o do ambiente de crise, o consumidor que est� indeciso em fazer um financiamento, acaba tendo essa oportunidade de contratar uma d�vida com seguro”, explica Pastore. H� a op��o pelo seguro para aquele assalariado que perde o emprego e tamb�m para aut�nomos e profissionais liberais que se tornem incapacitados para o trabalho temporariamente.

Orienta��o O vice-presidente de Rela��es com o Mercado da Federa��o Nacional dos Corretores de Seguros Privados e de Resseguros, de Capitaliza��o, de Previd�ncia Privada, das Empresas Corretoras de Seguros e de Resseguros (Fenacor), Dorival Alves de Sousa, alerta para a necessidade de os consumidores procurarem uma seguradora e corretor de sua confian�a para evitar o famoso “conto do vig�rio”. O primeiro erro que se comete, de acordo com ele, � a confus�o entre roubo e furto – no primeiro h� uso de viol�ncia, e � o caso geralmente coberto pelas seguradoras mediante a apresenta��o de boletim de ocorr�ncia feito pela Pol�cia Militar. Casos de perdas dificilmente s�o compensados pelas seguradoras.

“Vale muito a pena ter esse tipo de seguro, mas o consumidor deve estar bem orientado e ciente da sua cobertura”, diz Dorival. Segundo ele, dessa forma evita-se que o segurado seja pego de surpresa e recorra ao Judici�rio em busca de direitos que �s vezes n�o contratou. Segundo ele, um grande problema enfrentado pelas seguradoras � a falta de preparo de corretores e de lojas – especialmente as de departamento – que em prol de bater metas de venda, n�o orientam o consumidor corretamente. “Esse tipo de comportamento denigre a loja e o seguro, o que � muito ruim para o setor”, lamenta.

Prote��o ampla

» Algumas modalidades de seguro

Cart�o de cr�dito
O seguro contra roubo e furtos oferece o ressarcimento em caso de transa��es fraudulentas e irregulares.

Bolsa protegida
Indeniza o segurado em caso de roubo ou furto qualificado da bolsa. Pode abranger o acess�rio e itens como carteira, celular, �culos de sol, cosm�ticos e chaves.

Prote��o financeira
Assegura o pagamento de mensalidades de financiamentos por tempo predeterminado. As coberturas v�o desde desemprego involunt�rio a morte, invalidez por acidente ou incapacidade f�sica.

Garantia estendida
� uma modalidade de seguro que consiste na manuten��o do produto adquirido ap�s o vencimento da garantia legal ou contratual.


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