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Estado de Minas

Levy est� muito enfraquecido e perde todas batalhas, diz MB Associados


postado em 12/11/2015 12:37

Una (BA), 12 - O economista e s�cio da MB Associados, Jos� Roberto Mendon�a de Barros, afirmou nesta quinta-feira, 12, que o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, "est� muito enfraquecido", ap�s perder "todas as batalhas" do ajuste fiscal. "O pacote fiscal murchou, nosso ministro da Fazenda est� muito enfraquecido, perdeu todas as batalhas e a not�cia de troca pelo Henrique Meirelles s� ratifica isso", disse Mendon�a de Barros durante o Encontro Nacional das Ind�strias de Caf�, em Una (BA). Segundo ele, a mudan�a no comando da Fazenda por Meirelles, por exemplo, n�o altera a avalia��o da MB Associados de que haver� uma mudan�a no governo, com a sa�da da presidente Dilma Rousseff (PT) antes do t�rmino do atual mandato, em 2018.

"O governo atual n�o tem como se recuperar. N�o conseguimos ver que a situa��o se mantenha at� 2018 e uma mudan�a deve ocorrer at� meados do ano que vem", avaliou o economista. Outro fator que pode mudar o governo s�o as elei��es municipais do pr�ximo ano, com uma redu��o de tamanho do PT para ser um partido pequeno, "de um d�gito", na avalia��o da consultoria. "Com isso, ap�s as elei��es municipais, n�o haver� a candidatura do ex-presidente (Luiz In�cio) Lula (da Silva)".

Para Mendon�a de Barros, a articula��o mais prov�vel para a sa�da da presidente Dilma � o vice-presidente Michel Temer, que comandaria a transi��o at� 2018. "O documento lan�ado no m�s passado pelo PMDB, o 'Uma Ponte para o Futuro' mostra que o partido sabe dessa mudan�a necess�ria".

Segundo Mendon�a de Barros, o Pa�s vive um momento �nico, com a conjun��o de quatro fatores negativos: cen�rio externo desafiador, crise pol�tica de grande profundidade, crise macroecon�mica cl�ssica com todas as vari�veis fora de lugar e ainda crise setoriais. "A �ltima vez com quedas no PIB (Produto Interno Bruto) em dois anos, como ocorrer� em 2015 e 2016, foi ap�s a crise de 1929, com queda em 1930 e 1931", exemplificou.

No curto prazo, na avalia��o do economista, a situa��o econ�mica do Pa�s deve chegar ao "fundo do po�o" entre o fim do primeiro semestre e o come�o do segundo semestre de 2016, quando ainda deve ocorrer a perda do grau de investimento. "A parte boa � que no ano que vem a infla��o ser� menor, e o Banco Central pode baixar at� quatro pontos porcentuais de juros, o mercado externo (exporta��o) seguir� firme e a consolida��o em muitos setores", disse. "A crise � muito pior que esper�vamos, por�m ser� mais r�pida do que em outras �pocas", concluiu.


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