Pior cen�rio ficou para tr�s, diz presidente da Gol

S�o Paulo, 12 - O presidente da Gol, Paulo Kakinoff, afirmou, durante teleconfer�ncia com jornalistas nesta quinta-feira, 12, que "o pior cen�rio ficou para tr�s", uma vez que a companhia j� se adapta ao atual cen�rio econ�mico e dimensiona sua opera��o de modo a aumentar sua efici�ncia.

"� completamente imposs�vel cravarmos o cen�rio macroecon�mico para o pr�ximo ano, mas a nossa percep��o � que a volatilidade vista em 2015 n�o se repetir� em 2016", disse Kakinoff. "Por�m, tampouco prevemos uma forte recupera��o da economia."

Segundo o presidente da Gol, a empresa sentiu a velocidade da deteriora��o do cen�rio macroecon�mico na transi��o entre o primeiro e o segundo trimestre desse ano. "Evidentemente, a readequa��o da malha ocorre numa velocidade menor que as varia��es abruptas que todos experimentamos na economia brasileira no per�odo".

O executivo ressaltou que a Gol tem agido na reestrutura��o do tamanho da frota e da malha, al�m de trabalhar para a redu��o da estrutura de custos. "Isso nos permite afirmar que o pior cen�rio ficou para tr�s."

Kakinoff ainda destacou que a Gol encerrou o terceiro trimestre de 2015 com caixa total, incluindo aplica��es financeiras e caixa restrito, totalizando R$ 3,073 bilh�es, equivalente a 31,2% da receita l�quida dos �ltimos doze meses.

Segundo o executivo, essa posi��o de caixa d� tranquilidade � empresa para lidar com as obriga��es de amortiza��o da d�vida no curto prazo, entre o quarto trimestre de 2015 e o final de 2016. Dos R$ 9,489 bilh�es da d�vida bruta da Gol no terceiro trimestre de 2015, R$ 1,347 bilh�o vencem no curto prazo, enquanto R$ 8,142 milh�es vencem no longo prazo.

"As obriga��es de curto prazo, comparadas ao tamanho do caixa, nos d�o um alto grau de seguran�a para enfrentar a crise, ainda que o cen�rio de dificuldade tenha algum tipo de acentua��o adicional", disse Kakinoff.