Genebra, 14 - A desacelera��o das economias emergentes j� contamina a expans�o do PIB na Europa. Neste fim de semana, governos do G-20 v�o aprovar novo pacto para tentar relan�ar a economia mundial, abandonando em parte o discurso da austeridade nos pa�ses ricos e fortalecendo pedidos que a China incentive o consumo dom�stico. Com investimentos p�blicos e medidas fiscais, a esperan�a � de conter o impacto da queda dos emergentes.
A presidente Dilma Rousseff chega � Turquia hoje e participa da c�pula do G-20, que deve acabar na segunda-feira com uma declara��o dos chefes de estado e de governos por uma a��o coordenada pelo crescimento.
Dados divulgados ontem mostram um crescimento m�nimo na zona do euro, j� impactada pela queda nas exporta��es aos grandes pa�ses emergentes que, por anos, possibilitaram a expans�o em alguns setores europeus. Agora, a economia alem� registrou expans�o de apenas 0,3% no terceiro trimestre, inferior ao do segundo trimestre.
A base exportadora da Alemanha garantiu, nos �ltimos cinco anos, um desemprego baixo. Mas as vendas apenas aumentavam gra�as aos mercados emergentes, hoje em crise. Agora, Berlim aponta para um aumento do consumo dom�stico, mas insuficiente para compensar a queda nas vendas externas.
Em meados do ano, dados decepcionantes sobre a economia alem� levaram o governo de Angela Merkel a culpar as f�rias de ver�o no hemisf�rio norte. Mas para o economia do banco ING, Carsten Brzeski, as novas estimativas apontam que �a fraqueza na ind�stria alem� parece ser mais substancial�. A It�lia vive situa��o similar, com alta de apenas 0,2% e tamb�m dependente da exporta��o para compensar um mercado dom�stico estagnado h� cinco anos.
Na Fran�a, o crescimento foi de 0,3%, o que deve permitir ao pa�s terminar o ano com expans�o de 1%. Ainda assim, a taxa � inferior ao que as autoridades apontavam como o necess�rio para garantir a redu��o do desemprego, que chega a 10%.
Os dados levaram analistas a apontar para uma poss�vel decis�o do Banco Central Europeu de dar novo impulso, com a inje��o de mais cr�ditos na economia. De forma geral, o com�rcio do maior bloco comercial do mundo teve eleva��o de apenas 1% em setembro, em compara��o com setembro de 2014.
At� outubro, as vendas da UE ao mercado brasileiro ca�ram 21%, para US$ 31 bilh�es. Ao final do ano, podem ficar US$ 10 bilh�es abaixo do alcan�ado em 2013, s� no mercado nacional. As informa��es s�o do jornal
O Estado de S. Paulo.